As bolsas globais começaram a terça-feira (15) com leves variações, flutuando próximos à estabilidade. No radar econômico, estão o Empire State Manufacturing Index, que avalia a atividade industrial em Nova York, e o relatório mensal da Agência Internacional de Energia (IEA). Entretanto, o grande foco dos investidores recai sobre a temporada de resultados corporativos.
Entre os principais balanços aguardados hoje estão os de gigantes financeiros como Bank of America, Citigroup, Goldman Sachs, além de empresas como Charles Schwab, United Airlines e Johnson & Johnson, e também diversos bancos regionais.
Após o feriado de Columbus Day, os mercados em Nova York retomam com liquidez total e expectativas voltadas para os balanços dos três grandes bancos — BofA, Goldman Sachs e Citigroup — que serão divulgados antes da abertura.
O otimismo de Wall Street é alimentado pelos resultados melhores que o previsto do JPMorgan.
No cenário doméstico, a Vale deve divulgar seu relatório de produção e vendas do terceiro trimestre após o fechamento do pregão.
A agenda de indicadores econômicos permanece reduzida, enquanto membros do Federal Reserve reafirmam um ciclo gradual de cortes nos juros.
No Brasil, o mercado local reagiu positivamente a notícias de possíveis “medidas estruturais e mais rigorosas” do governo Lula para controlar os gastos, o que aliviou a pressão sobre os juros futuros.
EUA
Na sessão anterior, os índices alcançaram novos patamares, impulsionados por compras no setor de tecnologia, à medida que os investidores reagiam à temporada de resultados.
A Nvidia (NVDA) foi um dos principais destaques, subindo 2,4%, embora seus resultados só sejam divulgados em 14 de novembro. Hoje, o foco se volta para as importantes divulgações no setor bancário.
Cotação dos índices futuros dos EUA:
Dow Jones Futuro: +0,15%
S&P 500 Futuro: -0,09%
Nasdaq Futuro: -0,26%
Bolsas asiáticas
Já nas bolsas da região Ásia-Pacífico, o fechamento foi misto. Embora alguns mercados tenham registrado ganhos, a China e Hong Kong apresentaram quedas.
Isso se deve, em parte, à divulgação de dados econômicos abaixo do esperado após o fechamento dos mercados no dia anterior.
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Mercados globais valorizados
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O Ibovespa fechou a sessão desta sexta-feira (22) com alta de 1,74%, aos 129.125,51 pontos; o dólar subiu, a R$ 5,81
Tanto as importações quanto as exportações chinesas ficaram abaixo das previsões, o que pode indicar mais resultados decepcionantes ao longo da semana.
Shanghai SE (China): -2,53%
Nikkei (Japão): +0,77%
Hang Seng Index (Hong Kong): -3,67%
Kospi (Coreia do Sul): +0,39%
ASX 200 (Austrália): +0,79%
Bolsas europeias
As bolsas europeias iniciaram o dia em alta, impulsionadas por ganhos observados no pregão anterior de Wall Street e pelo desempenho positivo do setor de telecomunicações.
A sueca Ericsson se destacou, registrando uma valorização de 9,4% após divulgar um lucro acima das expectativas, apesar de uma queda de 4% em suas vendas.
FTSE 100 (Reino Unido): -0,41%
DAX (Alemanha): +0,38%
CAC 40 (França): -0,76%
FTSE MIB (Itália): +0,01%
STOXX 600: -0,05%
Ibovespa: relembre a véspera
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão da última segunda-feira (14) com com alta de 0,78%, aos 131.005,25 pontos. O dólar comercial caiu 0,58%, a R$ 5,68.
O Ibovespa operou no positivo, aproveitando o cenário político econômico e o minério de ferro em alta. Além disso, o quadro fiscal brasileiro segue em pauta no mercado, com indicações de que o governo prepara uma nova ação para conter os gastos em breve.
