Pré-mercado

Café com BPM: bolsas mistas à espera do pacote de estímulos da China

Caso esses incentivos não sejam confirmados, há possibilidade de reação negativa dos investidores

Foto: pexels
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As bolsas globais apresentam variações mistas durante o ultimo pré-mercado desta semana. A expectativa do mercado é de que a China anuncie um pacote de estímulos de até US$ 1,4 trilhão para sustentar seu crescimento econômico após a reeleição de Donald Trump nos EUA.

Caso esses incentivos não sejam confirmados, há possibilidade de reação negativa dos investidores. 

Nos EUA, os futuros das bolsas apresentam leve alta nesta sexta-feira (8), com o S&P 500 e o Nasdaq atingindo novos recordes em meio a um rali pós-eleição.

Esse movimento também reflete a recente decisão do Federal Reserve de desacelerar o ritmo de cortes na taxa de juros.

Na última reunião, o Fed optou por uma redução mais moderada de 0,25 ponto percentual, ajustando a faixa para entre 4,50% e 4,75%, após uma redução inicial de 0,50 p.p. em setembro. 

Essa decisão foi acompanhada de declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, que ressaltou a solidez da economia dos EUA e reforçou que o cenário eleitoral não deve influenciar a política monetária no curto prazo, transmitindo confiança aos mercados e contribuindo para o bom desempenho dos ativos americanos.

EUA

A eleição presidencial impulsionou os principais índices americanos para uma semana de forte valorização, com o S&P 500 registrando alta de cerca de 4,3% e o Dow Jones avançando quase 4%.

Esses índices estão a caminho de encerrar a semana com seu melhor desempenho desde novembro de 2023. O Nasdaq lidera, com um ganho de 5,6% até o fechamento de quinta-feira (7).

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: +0,03%

S&P 500 Futuro: +0,05%

Nasdaq Futuro: +0,02%

Bolsas asiáticas

Na Ásia-Pacífico, os mercados fecharam de forma mista, com as ações chinesas em queda, refletindo incertezas sobre possíveis medidas de proteção comercial após o Comitê Permanente do Congresso Nacional do Povo se reunir.

Os investidores questionam se o parlamento chinês adotará ações que possam mitigar o impacto de tarifas mais altas em uma nova gestão de Donald Trump.

Shanghai SE (China), -0,53%

Nikkei (Japão): +0,30%

Hang Seng Index (Hong Kong): -1,07%

Kospi (Coreia do Sul): -0,14%

ASX 200 (Austrália): +0,84%

Bolsas europeias

Na Europa, os mercados seguem em alta, impulsionados pelos resultados corporativos e pela resposta positiva aos recentes cortes de juros de 0,25 ponto percentual, tanto pelo Federal Reserve quanto pelo Banco da Inglaterra.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,04%

DAX (Alemanha): -0,06%

CAC 40 (França): -0,23%

FTSE MIB (Itália): -0,50%

STOXX 600: +0,04%

Ibovespa: relembre a véspera

Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão da última quinta-feira (7) com baixa de 0,51%, aos 129.681,70 pontos. O dólar comercial subiu 0,02%, a R$ 5,67.

Os cenários de política monetária dos EUA e do Brasil, junto ao controle fiscal interno, definiram as negociações desta sessão do Ibovespa. Apesar dos avanços da Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) – ações de peso relevante -, o mercado segue desconfiado e cauteloso.

Agenda do dia

Indicadores
▪️ 08h00 – Brasil/FGV: IPC-S 1ª quadrissemana de novembro
▪️ 09h00 – Brasil/IBGE: IPCA de outubro
▪️ 12h00 – EUA/Univ. Michigan: Índice de sentimento do consumidor de novembro (preliminar)
▪️ 14h00 – EUA/Baker Hughes: Poços de petróleo em operação
▪️ 22h30 – China/NBS: CPI e PPI de outubro

Eventos
▪️ 13h00 – EUA/Fed: Michelle Bowman discursa na Universidade do Mississipi
▪️ 14h00 – Brasil: Lula se reúne com ministros para definir pacote de corte de gastos
▪️ 15h00 – Brasil: Tesouro dá entrevista para comentar relatório da dívida pública de setembro
▪️ 16h30 – EUA: Alberto Musalem (Fed St. Louis) fala em evento

Balanços
▪️ Brasil/manhã: Embraer

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