Pré-mercado

Café com BPM: bolsas mistas com destaque às importações da China

a agenda internacional destaca o aumento surpreendente das importações da China em abril

bolsas operam mistas nerta quinta (foto: pexels)
bolsas operam mistas nerta quinta (foto: pexels)

As bolsas globais operam mistas nesta quinta-feira (9) com a agenda internacional destacando o aumento surpreendente das importações da China em abril, que subiram 8,4% em relação ao ano anterior, superando as expectativas de 4,8% de uma pesquisa da Reuters. 

Os dados positivos impulsionaram as bolsas chinesas para um fechamento positivo desta quinta-feira (9).

Essa movimentação positiva nos negócios foi impulsionada não apenas pelos dados econômicos, mas também por ações no setor imobiliário e de empresas fabricantes de semicondutores. 

Além disso, a reunião do Banco da Inglaterra (BoE) desta quinta-feira (9) deve resultar na manutenção das taxas de juros inalteradas.

EUA

Os futuros dos índices nos EUA estão em declínio, seguindo o sexto dia consecutivo de ganhos do Dow Jones.

Os investidores estão de olho nos pedidos semanais de seguro-desemprego, com previsão de 215 mil solicitações de acordo com o consenso LSEG.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: -0,24%

S&P 500 Futuro: -0,27%

Nasdaq Futuro: -0,34%

Bolsas asiáticas

Na Ásia, os mercados fecharam de forma mista, com a China continental e Hong Kong se destacando positivamente devido a dados chineses de comércio exterior melhores do que o esperado. Esse impulso foi visto principalmente nas ações do setor imobiliário e de semicondutores.

Shanghai SE (China), +0,83%

Nikkei (Japão): -0,34%

Hang Seng Index (Hong Kong): +1,22%

Kospi (Coreia do Sul): -1,20%

ASX 200 (Austrália): -1,06%

Bolsas europeias

Enquanto isso, na Europa, os mercados operam de forma mista, com os investidores aguardando a decisão do Banco da Inglaterra (BoE) sobre as taxas de juros.

Embora não seja esperado um corte nas taxas neste mês, os investidores estão atentos a qualquer sinal de mudança de postura por parte dos dirigentes do banco central.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,04%

DAX (Alemanha): +0,28%

CAC 40 (França): -0,15%

FTSE MIB (Itália): -0,18%

STOXX 600: -0,13%

Ibovespa: relebre a véspera

Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão da última quarta-feira (8) próximo à estabilidade, com uma leve alta de 0,2%, aos 129,4 mil pontos. O dólar comercial subiu 0,47%, a R$ 5,09.

Durante a sessão, o Ibovespa operou próximo da estabilidade, com leves altas, e o mercado aguardava a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) sobre a Selic (taxa básica de juros).

Radar corporativo

Entre os balanços, o Grupo Soma (SOMA3), um dos maiores varejistas do Brasil, dono de marcas como Animale e Farm, reportou lucro líquido de R$ 21,3 milhões no primeiro trimestre de 2024, recuo de 63,7% em relação ao mesmo período do ano passado.

Além disso, a Lojas Renner (LREN3) reportou um lucro líquido de R$ 139,3 milhões no primeiro trimestre de 2024, quase o triplo do resultado do mesmo período de 2023.

Agenda do dia

A agenda econômica detaca a divulgação, pela FGV, da primeira quadrissemana do IPC-S de maio, seguido pelos dados da produção industrial regional de março às 9h (horário de Brasília).

Em fevereiro, a produção industrial apresentou queda em 5 dos 15 locais pesquisados em comparação com o mês anterior.

Por volta das 15h, o ministro Fernando Haddad concederá uma entrevista ao Estadão.

O Banco da Inglaterra (BoE) anunciará sua decisão sobre os juros às 8h, com expectativas de manutenção em 5,25%. No entanto, o cenário de inflação mais benigna no Reino Unido pode sinalizar um corte para junho ou agosto.

Às 9h15, Luis de Guindos, vice-presidente do BCE, fará um discurso em um evento em Madri.

Nos EUA, os pedidos de auxílio-desemprego serão divulgados às 9h30, prevendo um aumento para 1,785 milhões. Às 15h, Mary Daly, do Fed de São Francisco, fará uma fala em um evento na Universidade de George Mason.

Além disso, México (16h) e Peru (20h) também divulgarão suas decisões de política monetária.