Café com BPM: bolsas oscilam com dados de inflação nos EUA

O Ibovespa fechou o pregão de quarta-feira (12) com alta de 1,84%, renovando a sua máxima de 2022. O índice se beneficiou dos saltos do setor de consumo (shoppings e varejo) e das commodities. Além disso, o mercado doméstico repercutia os dados inflacionários dos Estados Unidos, que impulsionaram as bolsas internacionais.

Ainda no Brasil, a variante Ômicron, do Coronavírus, segue no radar de investidores, levando à escassez de testes da Covid-19 no país. Além disso, a reunião entre o ministro da Economia, Paulos Guedes, e o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), Isac Moreno, também está no radar. O encontro ocorre em meio a protesto de auditores fiscais que exigem melhorias na remuneração.

Na sessão desta quinta-feira (13) as atenções estão voltadas para os dados de inflação ao produtor nos Estado unidos, além dos pedidos semanais de seguro-desemprego no país. Além disso, na agenda doméstica, saem os números do setor de serviços relativos a novembro.

Os índices futuros norte-americanos oscilam nesta manhã com tendência a queda , após uma sequência de avanços em meio a atualizações sobre a política monetária estadunidense.

Na véspera, o Nasdaq apresentou alta pela terceira sessão consecutiva, apesar do avanço de 0,5% no índice de Preços ao Consumidor em dezembro, contra o mês anterior. O Dow ganhou 38 pontos e o S&P teve elevação de 0,3%.

Na Europa, as ações defensivas e de construção registraram quedas por conta dos receios dos mercados em relação a rápida propagação da nova variante da Covid-19 e sinais de política monetária apertada, como foi antecipado pelo InfoMoney.

O índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, atingiu um pico recorde no início do ano e tem apresentado dificuldade para manter os ganhos, devido a um possível aperto na política monetária.

As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta quinta-feira, com a China liderando as perdas, em meio às preocupações com a nova variante da Covid.

Além disso, a crise de endividamento do mercado imobiliário voltou a afetar as bolsa chinesas, com as ações da incorporadora Sunac registraram queda de mais de 22% após as companhia anunciar que pretende vender 452 milhões de ações ao acionista controlador Sunac International Investment Holdings.

Ainda na China, os empréstimos bancários recuaram mais que o esperado em dezembro em relação a novembro. As instituições distribuíram 1,13 trilhão de iuanes ( US$ 177,56 bilhões; R$ 923,31 bilhões) em novos empréstimos em dezembro.
 
Confira os principais índices às 7h44:
 
IFIX [+0,36%]

ÁSIA
Nikkei 225 [-0,96%]
S&P/A SX 200 [+0,48%]
Hang Seng [+0,11%]
Shanghai [-1,17%]
 
EUROPA
DAX [-0,04%]
FTSE 100 [-0,10%]
CAC 40 [-0,38%]
SMI [-0,33%]
 
ÍNDICES FUTUROS EUA
S&P 500 VIX [+0,80%]
US 2000 [+0,02%]
US Tech 100 [0,08%]
US 500 [+0,07%]
 
COMMODITIES
Ouro [-0,27%] US$ 1.822,20
Prata [+0,01%] US$ 23,207
Cobre [-0,75%] US$ 4,5423
Petróleo Brent [+0,07%] US$ 84,73
Petróleo WTI [-0,04%] US$ 82,61
Minério de ferro futuro [+1,82%] US$ 126,75

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