Café com BPM: bolsas oscilam com resultados corporativos e tensão na Ucrânia

O Ibovespa fechou o pregão de quinta-feira (16) com alta de 0,31%, aos 115.180,95 pontos, indo para o seu sétimo fechamento positivo consecutivo e marcando o maior patamar desde 14 de setembro de 2021. O índice foi puxado por papéis do setor de varejo e companhias ligadas a commodities.

Nesta manhã de quinta-feira (17), os mercados mundiais operam com leve retração, com as bolsas asiáticas fechando variadas entre si, à medida que investidores digeriram relatórios corporativos, os desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia e atualizações sobre o Federal reserve (Fed, banco central dos EUA).

As tensões geopolíticas envolvendo a Ucrânia e a Rússia seguem no radar, com a notícia de que a Rússia não retirou as suas tropas, mas adicionou sete mil soldados nos últimos dias. Além disso, os mercados reagem à ata da última reunião do Fed, que sinalizou que haverá um aumento das taxas de juros e que as autoridades devem descarregar trilhões de dólares no balanço do banco central norte-americano.

Os índices futuros dos Estados Unidos operam em território negativo, enquanto investidores repercutem lucros corporativos e as atualizações do Fed em relação à política monetária do país.

O Fed informou que, em breve, ocorrerá uma primeira alta na taxa de juros. A elevação deve ocorrer em março e caso a inflação não demonstre algum arrefecimento, um ritmo mais acelerado de aperto pode ser implementado.