Foto: Ibovespa/CanvaPro
Foto: Ibovespa/CanvaPro

A bolsas globais operam em território negativo  nesta manhã de sexta-feira (7). A contração ocorre a medida que o mercado acionário em geral é pressionado pela queda nas ações das principais empresas IA (inteligência artificial), na véspera.

O movimento de baixa foi intensificado por dados que apontaram para um aumento expressivo nos cortes de empregos em outubro nos EUA, que atingiram o nível mais alto para o mês em mais de duas décadas, segundo dados da consultoria de recolocação Challenger, Gray & Christmas.

EUA 

Os principais índices de Wall Street acumulam quedas nesta semana, com perdas intermitente desde terça-feira (4), após o recuo das principais empresas de IA, em meio a temores sobre as altas avaliações do setor de tecnologia, fator que também tem contribuído para um mercado altamente concentrado.

Cotação de índices futuros:

Dow Jones Futuro: +0,09%

S&P 500 Futuro: +0,15%

Nasdaq Futuro: +0,17% 

Bolsas da Ásia 

As bolsas aquáticas fecharam em queda, acompanhando as quedas de Wall Street devido a temores persistentes com as altas avaliações das ações de inteligência artificial.

Shanghai SE (China), -0,25%

Nikkei (Japão): -1,19%

Hang Seng Index (Hong Kong): -0,92%

Nifty 50 (Índia): -0,11%

ASX 200 (Austrália): -0,66%

Europa

As bolsas europeias operam majoritariamente em alta, recuperando parte das perdas da sessão anterior em meio a receios com uma bolha da inteligência artificial.

STOXX 600: -0,02%

DAX (Alemanha): +0,07%

FTSE 100 (Reino Unido): -0,26%

CAC 40 (França): +0,06%

FTSE MIB (Itália): +0,24% 

Ibovespa: relembre a véspera 

O  Ibovespa fechou a sessão desta quinta-feira (6) praticamente estável com uma leve alta de 0,03%, aos 153.548 pontos, renovando seu recorde pelo nono pregão seguido. Na noite da última quarta-feira (5), o Copom optou pela manutenção da taxa Selic a um patamar de 15% ao ano, investidores seguem sonhando com cortes no começo de 2026.

Ao longo do dia, o principal índice acionário brasileiro chegou a ultrapassar os 154 mil pontos, entretanto foi impactado pela queda das bolsas de Nova York. Para Andressa Bergamo, especialista em investimentos e fundadora da AVG Capital, o Ibovespa ficou “sem motivos para cair” após a decisão do Copom dentro do esperado.

Após o fechamento, a Petrobras (PETR3; PETR4) – um dos principais pesos do índice – vai divulgar o seu balanço trimestral. Com a queda da cotação do petróleo global e com o aumento na produção, que tendem a se compensar, as expectativas dos investidores recaem sobre as projeções de dividendos e a busca por pistas acerca dos planos futuros, referentes aos anos de 2026-2030 da companhia, que deve ser divulgado no fim de novembro.

Agenda do dia

Indicadores
▪️ 08h00 – FGV: IGP-DI de outubro
▪️ 10h00 – CNI: Indicadores industriais de setembro
▪️ 12h00 – EUA/Univ. Michigan: Índice de Sentimento do Consumidor preliminar de novembro
▪️ 14h00 – EUA/Baker Hughes: poços e plataformas em operação

Eventos
▪️ 05h00 – Alemanha: John Williams (Fed/NY) participa de conferência
▪️ 09h00 – Alemanha: Philip Jefferson (Fed) e Joachim Nagel (BCE) participam de painel
▪️ 11h30 – Teleconferência de resultados da Petrobras
▪️ 14h00 – Fazenda: Guilherme Mello (Política Econômica) participa de evento da B3 em São Paulo
▪️ 17h00 – EUA/Fed: Stephen Miran discursa em evento

Balanços
▪️ Brasil/após o fechamento: Fertilizantes Heringer e M.Dias Branco