Fonte: reprodução/Mspost
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As bolsas globais operam em território negativo na manhã desta sexta-feira (21), em meio aos persistentes receios com o ritmo intenso de gastos em tecnologia, fatores que limitaram o rali impulsionado pela previsão otimista da Nvidia (NVDC34).

Além disso, a incerteza sobre a capacidade do Fed (Federal Reserve) de cortar juros no próximo mês também pesou no humor dos investidores.

A probabilidade de um corte em dezembro diminuiu depois que o Departamento do Trabalho informou que o setor privado criou 119 mil vagas em setembro, bem acima das 50 mil estimadas por economistas consultados pela Reuters, reforçando a visão de um mercado de trabalho mais resistente do que o esperado.

EUA

Nos EUA, investidores aguardam o índice de confiança do consumidor de novembro da Universidade de Michigan, após a leitura preliminar ter apontado o indicador próximo da mínima em três anos. Além disso, vários membros do Fed devem discursar, possivelmente oferecendo mais clareza sobre a trajetória das taxas de juros do banco central em dezembro.

Cotação de índices futuros:

Dow Jones Futuro: +0,35%
S&P 500 Futuro: +0,25%
Nasdaq Futuro: +0,11%

Bolsas da Ásia

As bolsas asiáticas fecharam acompanhando o baixo desempenho das ações de tecnologia nos EUA e em meio à redução das expectativas de um corte de juros pelo Fed em dezembro. Os mercados também estão em alerta após ameaças explícitas da ministra das Finanças japonesa, Satsuki Katayama, de que uma intervenção cambial pode ser iminente, movimento que antecedeu o aguardado anúncio de um pacote de estímulo de US$ 135 bilhões pelo governo Takaichi, pressionando os títulos do governo japonês e o iene.

Shanghai SE (China), -2,45%
Nikkei (Japão): -2,40%
Hang Seng Index (Hong Kong): -2,38%
Nifty 50 (Índia): -0,21%
ASX 200 (Austrália): -1,59%

Europa

STOXX 600: -0,74%
DAX (Alemanha): -0,77%
FTSE 100 (Reino Unido): -0,61%
CAC 40 (França): -0,50%
FTSE MIB (Itália): -0,81%

Ibovespa: relembre a véspera

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quarta-feira (19) com queda de 0,72%, aos 155.390,21 pontos. O dólar comercial subiu 0,38 %, a R$ 5,33

O índice continuou no seu movimento de queda, dessa vez, influenciado pela realização dos lucros após a recente valorização do real e pela demanda sazonal de fim de ano, que aumenta as remessas ao exterior.

“Além disso, dados de fluxo estrangeiro para bolsa mostram estagnação desde o início da semana, constituindo em mais um fator de pressão sobre a divisa brasileira”, explicou Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.