
As bolsas globais iniciaram o pregão desta manhã de segunda-feira (1º) em território negativo, em meio ao avanço da aversão ao risco, no início de uma semana marcada por diversos indicadores econômicos.
Apesar do sentimento negativo, as apostas em um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros do Fed (Federal Reserve) em dezembro seguem elevadas, com probabilidade de 87,4% segundo a ferramenta FedWatch da CME.
O presidente do Fed, Jerome Powell, deve discursar ainda nesta data, e seus comentários serão analisados de perto pelos investidores para avaliar a trajetória das taxas de juros no curto prazo. Além disso, os mercados também esperam ter uma ideia mais clara de quem sucederá Powell, cujo mandato termina no próximo ano, com o conselheiro econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, surgindo como favorito, uma mudança que pode pressionar o dólar.
EUA
No mercado norte-americano, os indicadores econômicos começam a normalizar aos 43 dias de paralisação do governo. Nesta semana, serão divulgados o índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) de setembro, que inclui o indicador de inflação preferido do Fed, além de relatórios do setor privado sobre manufatura, serviços e o dado de folhas de pagamento privada da ADP.
Cotação de índices futuros:
Dow Jones Futuro: -0,39%
S&P 500 Futuro: -0,49%
Nasdaq Futuro: -0,57%
Bolsas da Ásia
As bolsas asiáticas fecharam sem direção definida, ao passo que investidores analisam novos dados do setor manufatureiro chinês e as fortes expectativas de um corte na taxa de juros pelo Fed ainda neste mês.
O PMI (Índice de Gerentes de Compras) Geral da Indústria de Transformação da China, conduzido pela S&P Global, caiu para 49,9 em novembro, ficando abaixo da expectativa dos analistas, que previam 50,5 em uma pesquisa da Reuters.
O presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, decidiu que o irá considerar os “prós e contras” de um aumento das taxas de juros em sua próxima reunião de política monetária, daqui a duas semanas. O movimento ajudaria a fortalecer o iene, que está fragilizado, e elevaria os rendimentos dos títulos do governo japonês a máximas de 17 anos.
Shanghai SE (China), +0,65%
Nikkei (Japão): -1,89%
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,67%
Nifty 50 (Índia): -0,07%
ASX 200 (Austrália): -0,57%
Europa
As bolsas europeias registram quedas nesta manhã, num início de mês morno, depois de o índice pan-europeu STOXX 600 ter registado o seu quinto mês consecutivo de ganhos em novembro.
STOXX 600: -0,30%
DAX (Alemanha): -0,61%
FTSE 100 (Reino Unido): -0,13%
CAC 40 (França): -0,48%
FTSE MIB (Itália): -0,36%
Ibovespa: relembre o último pregão
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta sexta-feira (28) com alta de 0,45%, aos 159.072,13 pontos. O dólar comercialdesceu 0,31 %, a R$ 5,33
Após um dia de queda, o Ibovespa voltou a subir e bateu os 159 mil pontos pela primeira vez. O índice tocou os 159,1 mil pontos às 11h25 e sustentou o recorde intradiário até se tornar um recorde de fechamento.
A alta foi impactada pela alta da Vale (VALE3) e do Itaú (ITUB4), que divulgaram dividendos e JCPs na noite de quinta-feira. A Petrobras (PETR3;PETR4), por outro lado, teve forte queda após o anúncio do novo plano estratégico.