Mercado

Café com BPM: Bolsas sobem com radar nacional nos índices econômicos

Os índices futuros nos EUA estão em alta

Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quinta-feira (18) em queda de 0,94%, aos 127.315,74 pontos. O dólar comercial encerrou o dia beirando a estabilidade com leve alta de 0,02%, a R$ 4,93.

Os contratos futuros nos EUA e os índices acionários na Europa registram ganhos nesta sexta-feira (19), impulsionados por um rali nas ações de tecnologia que elevou o otimismo no dia anterior, enquanto o Fórum Econômico Mundial caminha para o seu último dia.

EUA

Antecipando uma série de instituições financeiras relatando lucros do último dia útil da semana, sexta-feira (19), os índices futuros nos EUA estão em alta. Os investidores continuam atentos aos dados sobre vendas de casas usadas em dezembro, que oferecem insights sobre o atual estado do mercado imobiliário nos EUA. Nesta quinta-feira (19), o Congresso aprovou um projeto de lei para evitar uma paralisação parcial do governo, mantendo o financiamento federal até março.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro (EUA), +0,03%

S&P 500 Futuro (EUA), +0,22%

Nasdaq Futuro (EUA), +0,54%

Bolsas asiáticas

Os mercados asiáticos fecharam sem uma tendência clara, com as ações de empresas de chips ainda se beneficiando dos resultados e projeções otimistas da Taiwan Semiconductor Manufacturing Co (TSMC), a maior empresa do mundo no setor. O índice Taiex, em Taiwan, liderou os ganhos ao subir 2,63%, alcançando 17.681,52 pontos, impulsionado pelo salto de 6,46% da TSMC. A empresa divulgou um lucro trimestral acima das expectativas e projetou um sólido crescimento na receita para este ano, influenciando positivamente empresas do setor na Ásia, EUA e Europa.

Shanghai SE (China), -0,47%

Nikkei (Japão), +1,40%

Hang Seng Index (Hong Kong), -0,54%

Kospi (Coreia do Sul), +1,34% 

ASX 200 (Austrália), +1,02%

Bolsas europeias

Os mercados europeus estão em alta, ampliando os ganhos da sessão anterior, à medida que superam o sentimento pessimista do início da semana. Enquanto o Fórum de Davos entra no seu último dia, a Presidente do BCE, Christine Lagarde, sobe ao palco. No entanto, suas declarações na quarta-feira já haviam moderado o entusiasmo do mercado, indicando que os cortes nas taxas não ocorrerão tão cedo quanto esperado pelos investidores, tornando improvável uma reversão de posição hoje.

FTSE 100 (Reino Unido), +0,61%

DAX (Alemanha), +0,33%

CAC 40 (França), +0,30%

FTSE MIB (Itália), +0,20% 

STOXX 600, +0,28% 

Radar corporativo

Oi (OIBR3, OIBR4), uma das principais empresas de telecomunicações do Brasil, comunicou por meio de um fato relevante ao mercado que, devido ao encerramento do mandato de dois anos do Diretor Presidente Rodrigo Modesto de Abreu no final de janeiro, o Executivo e o Conselho de Administração optaram, de comum acordo, por não renovar o mandato para o próximo período.

Durante seus dois mandatos como Diretor Presidente, Rodrigo Abreu liderou a transformação da Companhia, implementando o Plano de Recuperação, que incluiu estratégias como o foco no negócio de fibra ótica, a criação da unidade Oi Soluções, venda de ativos, redução significativa de custos operacionais e negociações com a Anatel para o reequilíbrio da Concessão de Telefonia Fixa (“STFC”), além das discussões em andamento com credores para assegurar a sustentabilidade de longo prazo da Companhia.

Além disso, a Cemig (CMIG4) publicou um fato relevante na noite desta quinta-feira (18) no qual informava ao mercado e aos acionistas a sua projeção para os anos de 2024 a 2028. O montante previsto será de R$35,6 bilhões. O valor será dividido desta forma nos segmentos: Distribuição R$ 23 bi; Geração R$ 2,1 bi; Transmissão R$ 3,8 bi; Geração Distribuída R$ 3,3 bi; Gás Natural R$ 1,8 e Inovação/TI R$ 1,6 bi.

Agenda do dia

No cenário brasileiro, encerramos a semana com a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) referente ao mês de novembro. As projeções da LSEG indicam uma expectativa de aumento mensal de 0,10% para esse indicador. Além disso, destaca-se uma reunião agendada para as 15h, onde o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, encontrará-se com James Yang, CEO da GWM.

Nos Estados Unidos, a agenda conta com a publicação de importantes dados do setor econômico. Às 12h, teremos a divulgação das vendas de moradias usadas referentes ao mês de dezembro. Simultaneamente, será apresentado o Índice de Confiança do Consumidor referente a janeiro. Esses indicadores são cruciais para avaliar a saúde do mercado imobiliário e a confiança dos consumidores nos Estados Unidos.

Esse conjunto de informações proporcionará insights relevantes sobre a atividade econômica tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, sendo acompanhado de perto pelos investidores e analistas.

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