Os mercados globais operam mistos nesta sexta-feira (13). Nos EUA, a temporada de balanços de empresas começa nesta sexta, com dados dos bancos norte-americanos. O mercado deve ver esses resultados como um termômetro do risco de recessão.
Na China, as exportações tiveram forte queda em dezembro, mas menos do que o esperado pelos analistas, segundo dados reportados na madrugada desta sexta. As exportações reduziram 9,9% em dezembro de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior, aumentando a queda de 8,7% em novembro.
No mercado doméstico, o Ibovespa fechou em queda de 0,59%, a 111.850,22. A queda da Americanas na Bolsa, no último pregão, foi a maior entre as ações que compõem o índice desde 1994.
As “inconsistências contábeis” encontradas no balanço da companhia fizeram os papéis da varejistas cair 77,33%. Com isso, a empresa perdeu R$ 8,3 bilhões em valor de mercado.
No cenário macro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), anunciou, na tarde da última quinta-feira (12), algumas medidas econômicas para diminuir o rombo nas contas públicas. De acordo com o ministro, as ações têm o potencial de entregar uma melhora de R$ 242,7 bilhões nas contas públicas.
Entre as medidas anunciadas, estão ações para aumentar a arrecadação do governo, com um programa de renegociação de dívidas em litígio. Além disso há a previsão de corte de despesas a partir de ações como revisão de contratos.
Os índices dos EUA operam mistos nesta sexta-feira (13), por volta das 7h20. Confira:
Dow Jones Futuro (EUA), +0,03%;
S&P 500 Futuro (EUA), -0,01%;
Nasdaq Futuro (EUA), -0,14%.
Bolsas asiáticas
As bolsas asiáticas fecharam mistas, com Hong Kong subindo 1,4%. Veja abaixo a variação dos principais índices:
Shanghai SE (China), +1,01%;
Nikkei (Japão), -1,25%;
Hang Seng Index (Hong Kong), +1,04%;
Kospi (Coreia do Sul), +0,89%.
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Bolsas europeias
Confira o desempenho dos principais índices europeus:
FTSE 100 (Reino Unido), +0,41%;
DAX (Alemanha), +0,25%;
CAC 40 (França), +0,65%;
FTSE MIB (Itália), +0,28%;
Stoxx50, +0,56%.
Notícias corporativas
Americanas
De acordo com informações da “Bloomberg”, executivos de bancos brasileiros, que são credores da Americanas (AMER3), não planejam acelerar o vencimento da dívida como poderiam quando um covenant é desrespeitado. As instituições, entretanto, devem solicitar que a empresa receba um aumento de capital imediato, segundo fontes próximas ao assunto disseram à Bloomberg.
Sabesp
A Sabesp (SBSP3) anunciou na última quinta-feira (12) que o seu conselho de administração elegeu André Salcedo como novo diretor-presidente. Salcedo é engenheiro e ocupava cargo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ele substituirá Benedito Braga.
Via
Em comunicado enviado ao mercado, na última quinta-feira (12), a Via (VIIA3) informou que operações de risco sacado (convênio), um dos motivos para o rombo de R$ 20 bilhões da Americanas (AMER3), estão registradas nas demonstrações financeiras em conformidade com as normas internacionais de contabilidade.
