Café com BPM: Europa puxa alta dos mercados globais

Os mercados globais operam positivos, em sua maioria, com as maiores altas de índices acionários advindas da Europa, com os dados positivos sobre a inflação. No Brasil, a primeira reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os ministros escolhidos para o seu governo é o principal ponto de atenção. Após diferentes falas sobre reforma da Previdência e possíveis mudanças na política de preços da Petrobras, o presidente deve alinhar os discursos e os assuntos com os responsáveis pelos 37 ministérios de seu governo.

Após os dois primeiros dias do ano em queda, o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou a última quinta-feira (05) em alta de 2,19%, aos 107.641 pontos, somando seu segundo pregão positivo do ano. O índice acumula alta de 1,19% desde o primeiro pregão de 2023. 

No cenário estrangeiro, o destaque é o relatório de emprego nos Estados Unidos (payroll) referente ao mês de dezembro. É esperado por economistas americanos que o relatório revele a criação de 200 mil empregos urbanos. Caso o número se confirme, será o menor desde janeiro de 2021, quando a criação de empregos do payroll atingiu a marca de 166 mil.

Na Europa, o calendário conta com dados de inflação e vendas no varejo, além de confiança do mercado. O índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) da Zona do Euro registrou queda e ficou em 9,2% em dezembro de 2022 frente a 10,1% verificados em novembro. Os dados são da Eurostat, escritório de estatísticas da União Europeia.

Os índices dos EUA operam em queda nesta quinta-feira, por volta das 7h. Confira: 

Dow Jones Futuro (EUA), +0,10%;
S&P 500 Futuro (EUA), +0,08%;
Nasdaq Futuro (EUA), -0,04%.

Bolsas asiáticas 

As bolsas asiáticas fecharam em alta, com exceção de Hong Kong. Veja abaixo a variação dos principais índices: 

Shanghai SE (China), +0,08%;
Nikkei (Japão), +0,59%;
Hang Seng Index (Hong Kong), -0,29%;
Kospi (Coreia do Sul), +1,12%.

Bolsas europeias

Os investidores estão mais otimistas do que o esperado com a Europa. Isso porque os dados que saíram recentemente mostram que a desaceleração econômica deve ser menor do que o esperado. 

Confira o desempenho dos principais índices europeus: