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Café com BPM: Futuros de NY caem em dia de agenda externa esvaziada

Café com BPM: Futuros de NY caem em dia de agenda externa esvaziada

Os índices futuros dos EUA e as bolsas europeias iniciam a semana em queda, com os investidores aguardando ansiosamente os dados de inflação que podem influenciar as decisões do Federal Reserve (Fed) sobre os cortes de juros.

A divulgação dos índices de preços ao consumidor e ao produtor de fevereiro, previstos para terça e quinta-feira, respectivamente, vem após um relatório positivo de janeiro, que não correspondeu às expectativas em relação à meta de 2% do Fed.

Em Wall Street, os índices futuros operam no vermelho após uma semana de perdas, especialmente para o Dow Jones, que teve seu pior desempenho desde outubro.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: -0,20%

S&P 500 Futuro: -0,10%

Nasdaq Futuro: -0,20%

Bolsas asiáticas

As bolsas asiáticas encerraram o dia sem uma direção definida: a China registrou ganhos após a divulgação de novos dados de inflação, enquanto Tóquio enfrentou perdas devido à revisão do Produto Interno Bruto (PIB) japonês.

Os preços ao consumidor chinês apresentaram um aumento de 0,7% em fevereiro em comparação com o ano anterior, revertendo a tendência de queda dos últimos quatro meses e diminuindo os receios de deflação na segunda maior economia do mundo.

Por outro lado, em Tóquio, o índice Nikkei sofreu uma queda significativa de 2,19%, chegando a 38.820,49 pontos, após a revisão para cima do PIB do Japão, o que aumentou as expectativas de que o Banco do Japão (BoJ) poderá começar a apertar sua política monetária ultra-acomodatícia.

Shanghai SE (China), +0,74%

Nikkei (Japão): -2,19%

Hang Seng Index (Hong Kong): +1,43%

Kospi (Coreia do Sul): -0,77%

ASX 200 (Austrália): -1,82%

Bolsas europeias

Enquanto isso, os mercados europeus abriram em terreno negativo, refletindo as quedas na região Ásia-Pacífico durante a noite. Os investidores estão se preparando para os dados de inflação dos Estados Unidos ao longo da semana. O índice Stoxx 600 registrou uma queda de 0,4% no início das negociações, com as ações de tecnologia apresentando uma queda superior a 2%.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,30%

DAX (Alemanha): -0,84%

CAC 40 (França): -0,50%

FTSE MIB (Itália): -0,71%

STOXX 600: -0,55%

Ibovespa: último pregão da semana

Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a última sessão da semana, sexta-feira (8), com queda de 0,99%, aos 127.070,79 pontos. O dólar comercial avançou 0,97%, a R$ 4,98.

Durante o pregão, o tombo do Ibovespa se deve, principalmente, ao derretimento das ações ordinárias e preferenciais da Petrobras (PETR3 e PETR4). Os papéis, de peso relevante no índice, líderaram as quedas durante todo o dia. Além disso, outro dado que moveu as estruturas do mercado interno e externo foi o resultado do payroll dos EUA.

Radar corporativo

No decorrer deste ano, o Conselho da Vale (VALE3) deve ter em mãos uma lista tríplice, elaborada por uma empresa de recrutamento contratada, com três nomes em potencial para o cargo de presidência da mineradora. 

Além disso, a Saudi Aramco – uma das empresas com maior valor de mercado do mundo – aumentou o valor de seus dividendos do último trimestre de 2023, para US$ 31 bilhões. A elevação integra um componente extra, mesmo diante da queda do preço do petróleo e com a produção reduzida. 

Agenda da semana

Nesta semana, a atenção dos investidores estará voltada para os indicadores de inflação e atividade econômica, com ênfase no IPCA de fevereiro no Brasil, cuja divulgação está programada para terça-feira, juntamente com os relatórios do IBGE sobre indústria, comércio e serviços ao longo da semana.

Nos Estados Unidos, após a divulgação de um relatório de emprego e folha de pagamento mais forte do que o esperado, os investidores estarão de olho no índice de preços ao consumidor de fevereiro, que deve apresentar um aumento de 0,4% no mês de acordo com a projeção da LSEG.

Além disso, na segunda-feira, o presidente Lula se reunirá com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, às 15h, enquanto nos EUA, está programado um leilão de títulos do Fed ao meio-dia, juntamente com a divulgação da expectativa mensal de inflação ao consumidor.