Os futuros de NY operam com ganhos no início da manhã desta quarta-feira (6), recuperando-se de dois dias consecutivos de fechamento em baixa para os principais índices.
Durante as negociações estendidas, as ações da CrowdStrike dispararam mais de 20%, impulsionadas pelos resultados do último trimestre e por uma orientação robusta para o ano.
Por outro lado, a Nordström registrou uma queda de 9% após alertar sobre possíveis reduções nas vendas ao longo de 2024.
Futuros de NY sobem antes de dados de trabalho e Powell
Os futuros de NY são movimentados por alguns fatores. Nos Estados Unidos, é marcado pela divulgação do Livro Bege, às 16h, o relatório ADP sobre emprego no setor privado às 10h15 e a pesquisa Jolts ao meio-dia.
No entanto, o destaque do dia será a presença de Powell na Câmara ao meio-dia para apresentar o relatório semestral de política monetária.
Embora o documento já tenha sido publicado no site do Fed na última sexta-feira (1º), a expectativa é de que Powell possa trazer novas informações durante sua apresentação.
Se ele seguir o roteiro esperado, o mercado provavelmente manterá a visão de que o Fed não tem pressa para reduzir as taxas de juros e pode esperar até o final do segundo trimestre antes de agir contra a inflação.
Cotação dos índices futuros dos EUA:
Dow Jones Futuro: +0,24%
S&P 500 Futuro: +0,38%
Nasdaq Futuro: +0,72%
Bolsas asiáticas
Os mercados asiáticos encerraram o dia de forma mista, com os investidores acompanhando de perto os desdobramentos da reunião anual de líderes chineses e aguardando os comentários do presidente do Fed.
Na China continental, os mercados apresentaram um desempenho variado, aguardando mais informações da reunião legislativa anual que começou ontem e vai até o dia 10.
Durante a abertura do evento, o governo chinês estabeleceu uma meta de crescimento econômico de 5% para 2024, mantendo a mesma meta do ano anterior, aumentou o orçamento de defesa, revelou planos para emitir títulos especiais e declarou que buscará um déficit fiscal de 3% este ano.
Shanghai SE (China), -0,26%
Nikkei (Japão): -0,02%
Hang Seng Index (Hong Kong): +1,70%
Kospi (Coreia do Sul): -0,30%
ASX 200 (Austrália): +0,12%
Bolsas europeias
Enquanto isso, os mercados europeus estão operando em alta, com os investidores no Reino Unido aguardando o pronunciamento do orçamento de 2024.
O orçamento, que será apresentado ao Parlamento Britânico pelo Ministro das Finanças, Jeremy Hunt, delineará os planos do governo relacionados a impostos e despesas. Espera-se amplamente que ele anuncie um corte no imposto da Segurança Social.
FTSE 100 (Reino Unido): +0,31%
DAX (Alemanha): +0,22%
CAC 40 (França): +0,27%
FTSE MIB (Itália): +0,57%
STOXX 600: +0,35%
Ibovespa: pregão anterior
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta terça-feira (5) com recuo de 0,19%, aos 128.098,11 pontos. O dólar comercial subiu 0,16%, a R$ 4,95.
Durante o pregão, o Ibovespa sofreu variações negativas e positivas pela agenda esvaziada.
Nesse cenário, algumas ações ajudaram a puxar os momentos de alta, como foi o caso da Azul (AZUL4). Enquanto na ponta negativa, o head de renda variável e sócio da A7 Capital, Andre Fernandes, vê as quedas ligadas às commodities e ações do setor, que também recuaram.
Radar corporativo
O Méliuz (CASH3) divulgou nesta terça-feira (5) que o pagamento de sua redução de capital no valor R$ 210 milhões irá ocorrer em 11 de abril de 2024. Os acionistas terão direito a R$ 2,41496025096 por ação.
Além disso, o Oi (OIBR3) divulgou nesta terça-feira (5) que sua assembleia geral de credores foi adiada. O encontro tratará de decisões sobre o plano judicial da empresa. Após o anúncio, os papéis sob ticker OIBR3 fecharam o pregão com queda de 8,82%, a R$ 0,93.
Agenda do dia
A agenda econômica traz importantes eventos tanto no Brasil quanto nos EUA. No Brasil, os destaques incluem a divulgação da produção industrial de janeiro e a balança comercial de fevereiro, que serão acompanhadas de perto pelos investidores em busca de insights sobre o desempenho da economia nacional.
Além disso, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, terá uma reunião com representantes de bancos e da Febraban.
Nos EUA, os investidores estarão atentos ao relatório de emprego privado ADP de fevereiro, que fornecerá indicações sobre o mercado de trabalho. Além disso, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, testemunhará perante a Câmara dos Representantes, onde suas declarações podem influenciar as expectativas sobre a política monetária do país. Por fim, será divulgado o Livro Bege, documento que oferece uma visão abrangente das condições econômicas nos EUA.