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Café com BPM: Futuros de NY sobem em rali impulsionado por Powell

O destaque vai para as principais empresas do setor de commodities, as chamadas "blue chips".

Futuros de NY sobem
Futuros de NY sobem (Foto: unsplash)

Os índices futuros de NY operam com performance positiva, com os investidores em Wall Street acompanharam atentamente a mais recente audiência de Jerome Powell, presidente do Fed, desta vez perante o Senado dos EUA. 

Powell reconheceu os riscos econômicos associados às taxas de juros elevadas mantidas por um longo período, destacando que a reversão dependerá principalmente da evolução da desinflação. No entanto, ele reiterou indicações de que o ciclo de redução das taxas pode de fato iniciar em 2024, o que contribuiu para fortalecer o sentimento positivo no mercado.

Futuros de NY avançam com rali das “blue chips”

Os índices futuros de NY na bolsa dos EUA, tem operado no verde. O destaque vai para as principais empresas do setor de commodities, as chamadas “blue chips”.

Na sessão anterior, os investidores em Wall Street acompanharam a nova audiência de Jerome Powell, presidente do Fed, perante o Senado dos EUA.

Powell reconheceu os perigos para a economia decorrentes das taxas de juros elevadas mantidas por um longo período, enfatizando que a reversão dependerá essencialmente do avanço na desinflação. No entanto, ele reafirmou sugestões de que o ciclo de redução das taxas pode começar em 2024, o que impulsionou o otimismo no mercado.

Cotação dos índices futuros dos EUA:

Dow Jones Futuro: -0,10%
S&P 500 Futuro: +0,09%

Nasdaq Futuro: +0,04%

Bolsas asiáricas

Os mercados asiáticos acompanharam o otimismo impulsionado por Wall Street, alimentado pelo anúncio de Jerome Powell sobre possíveis cortes de juros pelo Fed, encerrando a semana com ganhos mistos.

Xangai registrou um aumento de 0,63% na semana, marcando o quarto período consecutivo de avanço. No entanto, em Dalian, o preço do minério caiu 1,13%.

Shanghai SE (China), +0,61%
Nikkei (Japão): +0,23%
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,76%
Kospi (Coreia do Sul): +1,24%
ASX 200 (Austrália): +1,07%

Bolsas europeias

Enquanto isso, os mercados europeus estão operando sem uma direção clara, após os ganhos de ontem motivados pela nova projeção de inflação do BCE, que aumentou as expectativas de um corte de juros em junho, além do tom dovish adotado por Jerome Powell.

Antes do relatório de emprego, com o dólar DXY em declínio, as empresas petrolíferas europeias estão registrando ganhos em conjunto, alinhadas com a performance da commodity.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,37%
DAX (Alemanha): -0,05%
CAC 40 (França): +0,25%
FTSE MIB (Itália): +0,07%
STOXX 600: +0,21%

Ibovespa: pregão anterior

Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão da última quinta-feira (7) com queda de 0,43%, aos 128.339,76 pontos. O dólar comercial caiu 0,23%, a R$ 4,93.

Na contramão do mercado externo, o Ibovespa operou em queda nesta sessão, ancorado no desempenho do setor bancário e da Petrobras (PETR4).

O temor sobre a petroleira se dá, sobretudo, pela divulgação dos resultados trimestrais, prevista para esta quinta-feira, após o fechamento. Leandro Petrokas, diretor de research e sócio da Quantzed, comentou com o BP Money sobre as quedas.

Radar corporativo

Petrobras (PETR4) divulgou, na noite desta quinta-feira (7), seus resultados anuais, reportando um lucro de R$ 124,6 bilhões para o ano de 2023. Esse é o primeiro resultado sob a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e representa uma queda de 33,8% em comparação com os R$ 188,3 bilhões registrados em 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Globo voltou a ter uma arrecadação de níveis pré-pandemia. Em 2023, a emissora faturou um total de R$ 15,16 bilhões. A revelação foi feita ao “Valor Econômico” por Paulo Marinho, presidente do Grupo Globo.

Agenda do dia

Os destaques da agenda econômica incluem a divulgação do IPC-S pela FGV no Brasil, a nota à imprensa do Banco Central sobre política monetária e operações de crédito, bem como os Indicadores Industriais da CNI, ambos referentes a janeiro.

Na Alemanha, serão divulgados os dados de produção industrial e o Índice de Preços ao Produtor, ambos relativos a janeiro.

Na Zona do Euro, os investidores estarão atentos ao anúncio do PIB do quarto trimestre, enquanto nos Estados Unidos, será divulgada a taxa de desemprego de fevereiro.

Por fim, na China, serão divulgados o Índice de Preços ao Produtor e o Índice de Preços ao Consumidor de fevereiro.