Café com BPM: ganhos em Wall Street superam temor à recessão e impulsionam bolsas mundiais

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A recuperação das bolsas norte-americanas no último pregão ajudaram os mercados asiáticos e europeus a se recuperarem nesta sexta-feira (24), diminuindo o pessimismo referente a um possível período de recessão.

Apesar dos indicadores negativos na Europa, como o índice Ifo na Alemanha e as vendas do varejo no Reino Unido, o continente também foi impulsionado pelos ganhos de Wall Street.

Além disso, a divulgação positiva do PIB da Espanha também foi um combustível para o início deste pregão.

Enquanto isso, na Ásia, o dia sem indicadores econômicos foi movido positivamente pela boa performance das bolsas nos EUA, o que freou as perdas acumuladas no oriente.

No cenário nacional, o indicador do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), importante prévia da inflação oficial, será divulgado nesta sexta-feira (24). 

O índice indicará os resultados do mês de junho, e a expectativa geral do mercado é de que haja um crescimento mensal de 0,74%.

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou em queda de 1,45% na última quinta-feira (23). Já o dólar registrou alta de 0,80% no fechamento, cotado a R$ 5,235 na quinta (23).

Os mercados futuros dos EUA operam em alta na manhã desta sexta-feira (24).

-Dow Jones Futuro (EUA), +0,68%
-S&P 500 Futuro (EUA), +0,80%
-Nasdaq Futuro (EUA), +0,99%
 

Bolsas Asiáticas

Após uma semana intensa de muitas perdas, os mercados acionários da Ásia terminaram o último pregão com ganhos.

Mesmo em meio aos riscos de recessão e a perdas recordes acumuladas, como nas bolsas da Coreia do Sul, o tom positivo aliviou as ações de tecnologia na região.

Isso só aconteceu por conta da recuperação e dos ganhos acumulados em Wall Street no final da última quinta (23), o que acalmou os acionistas asiáticos. Os temores da região estão pautados na decisão de aumento de juros nos EUA

Segue o fechamento das bolsas asiáticas:

-Nikkei (Japão), +1,23%
-Kospi (Coreia do Sul), +2,26%
-Taiex (Taiwan), +0,84%
-Xangai SE (China), +0,89%
 

Bolsas Europeias

Na Europa, as bolsas seguem o mesmo otimismo mundial e operam em alta no início do pregão desta sexta (24).

Entretanto, as atenções para o risco de altas inflacionárias na região seguem vigentes nos acionistas, visto que a última divulgação de indicadores no continente foi muito negativa.

O índice Ifo da Alemanha, responsável por medir a confiança das empresas alemãs, caiu para 92,3 pontos, muito abaixo do aguardado pelos mercados. Enquanto isso, as vendas no varejo caíram 0,5% no mês de maio no Reino Unido.

Logo, a boa notícia ficou para o PIB (Produto Interno Bruto) da Espanha no primeiro trimestre de 2022, que cresceu acima do aguardado pelos especialistas.

Com isso, os acionistas ficam de olho nas declarações que serão feitas nesta sexta (24) por dirigentes do BCE (Banco Central Europeu), do BoE (Banco da Inglaterra) e também do FED.

Confira as principais bolsas europeias:

-DAX (Alemanha), +0,67%
-CAC 40 (França), +1,75%
-FTSE MIB (Itália), +0,80%
-FTSE 100 (Reino Unido), +1,31%
 

Notícias Corporativas

O mercado corporativo brasileiro termina a semana agitado com diversas novidades sobre o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio.

A Petz (PETZ3) anunciou a aprovação da distribuição de JCP (juros sobre capital próprio), relativos ao exercício de 2022, no montante de R$ 3 milhões.

O valor por ação corresponde a R$ 0,00652258735, considerando o valor total de 460 milhões de ações ordinárias.

Já a Sanepar (SAPR11) informou a aprovação do pagamento de R$ 154,2 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,0957 por ação ordinária.

A distribuição será realizada até abril de 2023, mas ainda não possui uma data definida.

Por sua vez, a B3 (B3SA3) pagará R$ 360 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,0606 por ação. Serão também distribuidos R$ 413 milhões em dividendos, no total de R$ 0,0694 por ação.
 

Agenda

No Brasil, as expectativas estão voltadas para as divulgações do IPCA-15 –  dado importante para prévia inflacionária no País –  e da confiança do consumidor para o mês de junho.

Lá fora, os dados de vendas de novas casas e a sondagem do consumidor ficam no radar dos investidores dos EUA.

Além disso, o relatório final de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan em junho também será publicado.