Os índices futuros dos EUA registram uma leve alta nesta quinta-feira (5), sinalizando uma recuperação nos ativos de risco após um início de setembro desafiador.
As atenções agora estão voltadas para os dados de pedidos de auxílio-desemprego que serão divulgados hoje e para os relatórios de folha de pagamento não agrícola (payroll) de sexta-feira (6), que ajudarão a avaliar se a economia dos EUA está se encaminhando para um pouso suave enquanto o Fed se prepara para começar a reduzir as taxas de juros.
Os traders intensificaram suas apostas em um ritmo mais acelerado de flexibilização monetária após o relatório Jolts sobre vagas de emprego nos EUA ter vindo abaixo das expectativas e a pesquisa do Livro Bege ter indicado atividade econômica estável ou em declínio.
Os dados dos pedidos de auxílio-desemprego para a última semana de agosto serão divulgados antes da abertura do mercado nesta quinta-feira (5).
Economistas consultados pela Dow Jones preveem 229.000 novos pedidos iniciais de auxílio-desemprego, o que representaria uma ligeira queda em relação aos 231.000 registrados na semana anterior.
Além dos dados de seguro-desemprego, os investidores também aguardam a divulgação do relatório ADP, que fornece informações sobre a criação de vagas no setor privado.
Cotação dos índices futuros dos EUA:
Dow Jones Futuro: +0,11%
S&P 500 Futuro: +0,09%
Nasdaq Futuro: +0,02%
Bolsas asiáticas
As bolsas asiáticas encerraram a sessão com resultados variados, após uma forte liquidação no pregão anterior, com o índice Nikkei do Japão registrando as maiores perdas na região.
As atenções do mercado também estão direcionadas ao mercado de trabalho no Japão, os ganhos médios mensais subiram 3,6% em relação ao ano anterior, um aumento menor em comparação aos 4,5% registrados em junho.
Já os salários reais tiveram alta de 0,4% na comparação anual, marcando o segundo mês consecutivo de crescimento após o aumento de 1,1% em junho. O robusto relatório de salários oferece ao Banco do Japão (BOJ) mais margem para um aumento nas taxas de juros, o que pode pressionar o mercado de ações.
Shanghai SE (China), +0,14%
Nikkei (Japão): -1,05%
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Hang Seng Index (Hong Kong): -0,07%
Kospi (Coreia do Sul): -0,21%
ASX 200 (Austrália): +0,40%
Bolsas europeias
A maioria dos mercados europeus opera em alta após três dias consecutivos de queda, enquanto os investidores monitoram as vendas no varejo da zona do euro em agosto e os dados do índice de gerentes de compras (PMI) da Alemanha, França e da própria zona do euro.
As vendas no varejo da região subiram 0,1% em julho em relação a junho, alinhando-se com as projeções da LSEG.
FTSE 100 (Reino Unido): +0,13%
DAX (Alemanha): +0,30%
CAC 40 (França): -0,20%
FTSE MIB (Itália): +0,24%
STOXX 600: -0,07%
Ibovespa: relembre a véspera
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou a sessão desta quarta-feira (4) com alta de 1,31%, aos 136.110,73 pontos. O dólar comercial caiu 0,03%, a R$ 5,64.
O Ibovespa engatou uma forte alta e recuperou o patamar dos 136 mil pontos com as atenções do mercado voltadas à economia dos EUA e fortalecimento da tese de corte na taxa de juros do país em setembro. Com isso, o otimismo tomou conta da Bolsa brasileira que só teve 8 ações em queda.
O Gráfico DXY, índice do dólar nos EUA, enfrentou uma queda mais alta de 0,50%, a US$ 101,31.
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