Os mercados mundiais operam em queda nesta sexta-feira (30), a última sessão de 2022. Apesar da melhora na véspera por conta da divulgação do aumento dos pedidos de seguro-desemprego nos EUA, os futuros norte-americanos e as bolsas europeias voltam a recuar com o impacto das implicações do relaxamento da política de combate à covid na China.
Com o fechamento do último pregão do ano, nesta quinta-feira (29), o Ibovespa encerrou 2022 em alta, de 4,69%. Ainda assim, os avanços da última semana não impediram que o Ibovespa fechasse o último mês do ano em queda, de 2,45%.
Esta quinta foi negativa, com o principal índice da Bolsa brasileira encerrando em baixa de 0,46%, aos 109.734 pontos. A semana foi de leve recuo, de 0,03%. O dólar subiu, na quinta, 0,47%, a R$ 5,28.
Os índices dos EUA voltam a cair nesta manhã após fecharem em alta na véspera impulsionados por ações de tecnologia. Apple, Amazon, Meta e Microsoft subiram todas mais de 2,5%, com Tesla saltando 8,1% e Netflix, 5,1%.
Dow Jones Futuro (EUA), -0,26%;
S&P 500 Futuro (EUA), -0,31%;
Nasdaq Futuro (EUA), -0,32%.
Bolsas Asiáticas
As bolsas asiáticas fecharam em alta na última sessão do ano, com a expectativa do afrouxamento da política de covid zero na China. A economia chinesa se reanima após três anos de restrições para combater o vírus.
Shanghai SE (China), +0,51%;
Nikkei (Japão), 0,00%;
Hang Seng Index (Hong Kong), +0,20%;
Kospi (Coreia do Sul), fechado.
Bolsas europeias
Após fecharem em alta na quinta-feira (29), as bolsas europeias voltam a recuar nesta sexta, com a China no radar. Em dia de baixa liquidez e agenda esvaziada, o foco segue na Ásia, com o avanço da covid-19 sobretudo na China. Notícias de novos surtos da covid-19 na China levaram diversos países a voltar a impor restrições a viajantes vindos do país.
FTSE 100 (Reino Unido), -0,21%;
DAX (Alemanha), -0,52%;
CAC 40 (França), -0,57%;
FTSE MIB (Itália), -0,49%;
Stoxx50, -0,65%.
Notícias corporativas
A Cosan (CSAN3) informou, na quarta-feira (28), que o Itaú Unibanco (ITUB4) investiu R$ 4,1 bilhões em ações preferenciais da Cosan Nove Participações, veículo que passou a deter parte das ações da Raízen (RAIZ4) detidas pela companhia, de acordo com fato relevante.