Os meses de temor na China devido a pandemia da Covid-19 ganharam novo alívio no pregão desta terça-feira (28), o que resultou na boa performance das bolsas mundiais.
O governo chinês reduziu pela metade o período de quarentena para sete dias e reforçou o compromisso com a reação chinesa no mercado.
Com isso, as bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em alta nesta terça (28).
Logo, o sentimento positivo também influenciou os mercados europeus, que foram impulsionados também pela recuperação no setor de commodities.
Agora, os acionistas aguardam as novas declarações do BCE (Banco Central Europeu), que irá indicar novos rumos para a inflação na região.
No cenário nacional, os investidores aguardam a divulgação do relatório do Caged sobre os empregos no País no mês de maio, e analisam também a “novela” dos combustíveis.
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Combustíveis será apresentada nesta terça (28) pelo relator Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). A leitura do parecer está marcada para às 11h (de Brasília).
No texto, serão incluídos o aumento no Auxílio Brasil, além do voucher caminhoneiro e do Vale-Gás.
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou em alta de 2,12% na última segunda-feira (27). Já o dólar registrou queda de 0,11% no fechamento, cotado a R$ 5,236 na segunda (27).
Os mercados futuros dos EUA operam em alta na manhã desta terça-feira (28).
-Dow Jones Futuro (EUA), +0,54%
-S&P 500 Futuro (EUA), +0,49%
-Nasdaq Futuro (EUA), +0,43%
Bolsas Asiáticas
Os mercados da Ásia foram positivos e fecharam as bolsas em alta no pregão desta terça-feira (28).
Após meses de enfrentamento de lockdowns contra a Covid-19, o governo chinês voltou a anunciar novos relaxamentos das medidas restritivas que combatiam o vírus.
De acordo com as autoridades da China, viagens estrangeiras poderão ser realizadas novamente, o que já impulsionou os papéis de turismo e viagens no país.
O período de quarentena foi reduzido pela metade, agora, passando a ser de sete dias.
Além disso, as ações ligadas a commodities também renderam bons resultados para as bolsas da Coreia do Sul e do Japão.
Segue o fechamento das bolsas asiáticas:
Notícias Relacionadas
-Nikkei (Japão), +0,66%
-Kospi (Coreia do Sul), +0,84%
-Taiex (Taiwan), -0,70%
-Xangai SE (China), +0,89%
Bolsas Europeias
Enquanto isso, na Europa, os ganhos na Ásia e no Pacífico também impulsionaram as bolsas.
O afrouxamento da política “zero-covid” na China impulsionou os negócios de commodities, o que levou mais alívio aos acionistas europeus.
Agora, os investidores da região voltam suas atenções para as últimas falas da presidente do BCE, Christine Lagarde.
A representante afirmou que as preocupações sobre uma possível recessão na zona do euro estão menores, entretanto, ainda não descartou uma nova alta na taxa básica de juros.
Além disso, os acionistas também digerem a divulgação da pesquisa de confiança do consumidor realizada na Alemanha, que apontou que o sentimento do consumidor deve ter queda recorde no mês de julho.
Confira as principais bolsas europeias:
-DAX (Alemanha), +0,53%
-CAC 40 (França), +1,03%
-FTSE MIB (Itália), +1,25%
-FTSE 100 (Reino Unido), +1,22%
Notícias Corporativas
Após longo processo marcado por adiamentos, a Oi (OIBR3) irá divulgar nesta terça (28) seu balanço financeiro referente ao primeiro trimestre deste ano.
Na Localiza (RENT3) foi aprovado o pagamento de JCP (juros sobre capital próprio) no montante total de R$ 131,6 milhões. A oferta será de R$ 0,1749 por ação.
Por sua vez, a Petrobras (PETR4) anunciou que dará sequência ao processo das vendas das Refinarias Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul, Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, e Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná. Serão vendidos também todos os ativos correspondentes.
Agenda
O radar desta terça (28) fica ligado para a divulgação dos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do mês de maio, importante relatório mensal referente ao índice de empregos no Brasil
Além disso, serão publicados também o índice de Confiança da Indústria no mês de junho e os (RMD) Relatórios Mensais da Dívida de abril e maio.
Em dia decisivo para a definição dos preços dos combustíveis, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, participará de audiência pública na Câmara sobre a pauta.
Lá fora, os destaques ficam para as declarações de dois dirigentes do FED (Federal Reserve, banco central norte-americano), Mary Dali e Thomas Barkin, além da reunião do último dia da cúpula do G7 – grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
