Café com BPM: semana começa com mercados em baixa na expectativa por decisão monetária do FED

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Os investidores começam a semana no aguardo da próxima decisão monetária do FED, o banco central norte americano, que será divulgada na próxima quarta-feira (4). Os mercados temem um possível aumento na taxa de juros dos EUA para controlar a inflação.

Os mercados asiáticos fecharam em baixa nesta segunda-feira (2) após dados negativos anunciados pela China em relação ao seu PMI (Índice de Gerentes de Compras) industrial. O indicador caiu a 46 em abril, maior retração desde fevereiro de 2020. As bolsas não abriram na China, Hong Kong e Taiwan devido a feriados.

Na Europa, as bolsas registraram baixa na abertura em meio a divulgação do  PMI (Índice de Gerentes de Compras) industrial da zona do euro e da Alemanha, que tiveram baixas.

No cenário nacional, o BC (Banco Central) divulga nesta segunda-feira (2) o Boletim Focus. Na quarta (4), Copom (Comitê de Política Monetária) deve se reunir e pode aumentar a Taxa Selic para tentar controlar a inflação no Brasil.

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, fechou em queda de 1,86% na última sexta-feira (29). Já o dólar registrou leve alta de 0,02% no fechamento, cotado a R$ 4,942 na sexta (29).

Os mercados futuros dos EUA operam em alta na manhã desta segunda-feira (2).

-Dow Jones Futuro (EUA), +0,54%
-S&P 500 Futuro (EUA), +0,51%
-Nasdaq Futuro (EUA), +0,59%

Bolsas Asiáticas

Os mercados asiáticos fecharam em baixa nesta segunda-feira (2). Os investidores reagiram após forte retração da bolsa de Nova Iorque e os baixos números da manufatura chinesa. Os dados foram os mais baixos dos últimos dois anos.

A China continua enfrentando uma onda de casos de Covid-19 no país. No fim de semana, Pequim divulgou o seu PMI (Índice de Gerentes de Compras) industrial. O indicador caiu a 46 em abril, maior baixa desde fevereiro de 2020.

As bolsas de China, Hong Kong e Taiwan não funcionaram nesta segunda (2) devido a feriados.

Segue os principais mercados asiáticos no fechamento:

-Nikkei (Japão), -0,11%
-Kospi (Coreia do Sul), -0,28%

Bolsas Europeias

As bolsas europeias registraram baixa na manhã desta segunda-feira (2) após as perdas de Wall Street na semana passada.

Diversos países europeus e a zona do euro divulgaram os seus PMIs nesta segunda-feira (2). 

O PMI (Índice de Gerentes de Compras) industrial da Alemanha caiu a 54,6 em abril. As vendas no varejo no país tiveram retração de 0,1% em março ante fevereiro. Os analistas consultados pelo “The Wall Street Journal” previam alta de 0,3%. 

Já na zona do euro, o PMI (Índice de Gerentes de Compras) industrial caiu a 55,5 em abril.

Os investidores seguem acompanhando com atenção os desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia. Novas sanções econômicas contra Moscou são esperadas.

Confira as principais bolsas europeias:

-DAX (Alemanha), -0,67%
-CAC 40 (França), -1,37%
-FTSE MIB (Itália), -1,01%
-FTSE 100 (Reino Unido), +0,46%

Notícias Corporativas

A B$A (Beauty for all) anuncia nesta segunda-feira (2) um investimento de US$ 6 milhões. A companhia faz uma junção de análise de dados e o trabalho de influenciadores digitais para conectar marcas e consumidores. As informações são do “Estadão/Broadcast”.

Diversas empresas divulgam os seus balanços corporativos nesta segunda-feira (2) com destaque para a PetroRio (PRIO3), Localiza (RENT3) e o Grupo SBF (SBFG3).

Agenda

O principal destaque desta semana vai para o anúncio da próxima decisão monetária do FED, o banco central norte-americano, que será divulgada na próxima quarta-feira (4).

Diversos países europeus divulgam os seus PMIs nesta semana. Alemanha e a zona do euro publicaram o  PMI (Índice de Gerentes de Compras) industrial nesta segunda-feira (2). A taxa de desemprego da zona do euro será divulgada na próxima terça-feira (3).

No cenário nacional, o BC (Banco Central) divulga o Boletim Focus nesta segunda-feira (2). Além disso, o Copom (Comitê de Política Monetária) deve se reunir na próxima quarta-feira (4) e pode aumentar a Taxa Selic do Brasil para controlar a inflação.

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