A Caixa Econômica Federal confirmou, em nota, que aumentou a taxa de juros da sua linha crédito imobiliário em 0,5 p.p (ponto percentual) em com recursos originados na caderneta de poupança. A elevação está valendo para os novos contratos desde 3 de abril. Com isso, o banco estatal está oferecendo taxas que partem de 8,99% ao ano, mais TR (Taxa Referencial), e vão até 9,99%, mais TR.
“Com relação ao crédito imobiliário, a Caixa informa que as taxas de juros são definidas em função de fatores mercadológicos e conjunturais, dentro das regras prudenciais do banco”, descreveu, em nota.
O banco não deu mais detalhes sobre os percentuais. “Fizemos um ajuste. Ainda é a menor taxa do mercado, ainda temos uma taxa de um dígito só”, disse Magalhães após participar de evento com empresários do setor da construção em São Paulo.
Santander (SANB11) sobe juros imobiliário pela segunda vez em 2023
O banco Santander (SANB11) subiu pela segunda vez no ano a taxa de juros do crédito imobiliário. A partir desta terça-feira (14), o encargo para novos créditos será de 10,49% ao ano mais a taxa referencial (TR), igualando ao Bradesco (BBDC4) e ao Itaú Unibanco (ITUB4), que também oferecem taxas de a partir de 10,49% a.a. + TR.
A Caixa Econômica Federal (CEF), líder de mercado, tem taxas que variam de 8,5% a.a. + TR e 10,25% a.a. + TR, enquanto o Banco do Brasil (BBAS3) oferece taxas a partir de 9,67% a.a. + TR.
No mês passado, o Santander já havia realizado um aumento no tributo de 9,49% a.a. + TR para 9,99% a.a. + TR. As altas na taxa de crédito podem estar relacionados ao patamar mais alto dos juros da economia brasileira e as incertezas sobre quando deve haver um movimento de queda.
Além disso, de acordo com a reportagem do “Broadcast”, exibida na segunda-feira (13), há menos recursos na poupança para novos empréstimos.