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Caixa e Banco Mundial negociam linha de US$ 500 mi para transição energética

O banco dará prioridade a iniciativas que invistam na eletrificação dos transportes públicos e veículos elétricos

A Caixa Econômica Federal (CEF) encontra-se em processo de negociação com o Banco Mundial para realizar uma captação de US$ 500 milhões, equivalente a R$ 2,469 bilhões. Os fundos têm como objetivo financiar a transição energética em diversos setores no país, sendo direcionados para projetos em transportes, infraestrutura urbana sustentável e energia.

O banco público obteve, na quinta-feira (7), obteve autorização da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), ligada ao Ministério do Planejamento, para ir adiante com a captação.

“As cidades brasileiras têm urgência na redução das emissões de gases de efeito estufa para alcançar suas metas ambientais, em especial no transporte público, que é um dos maiores emissores de poluentes nos centros urbanos”, afirma em nota o presidente da Caixa, Carlos Vieira.

Iniciativas do banco

O banco dará prioridade a iniciativas que promovam a eletrificação dos transportes públicos e veículos elétricos, incluindo o desenvolvimento da infraestrutura necessária para suportar essas tecnologias. Além disso, haverá foco na transição energética, especialmente para cidades que tenham planos de geração de energia limpa e iniciativas voltadas para a eficiência energética.

Além disso,  o banco irá financiar propostas voltadas para uma economia de baixo carbono na infraestrutura urbana sustentável. Isso incluirá iniciativas relacionadas à iluminação pública, saneamento e outros projetos destinados a diminuir as emissões de gases causadores do efeito estufa.

O banco afirma que com o projeto, ajudará no avanço das metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) do País.

“A jornada em direção ao cumprimento dos objetivos firmados é contínua e requer urgência. A Caixa está preparada para liderar essa transformação, impactando positivamente milhões de vidas e contribuindo para um Brasil mais verde e justo”, diz Jean Benevides, diretor de Sustentabilidade da instituição.

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