Tragédia no RS

Caixa libera FGTS para trabalhadores afetados no RS

Liberação da modalidade, conhecida como saque-calamidade, pode ser solicitada ao banco público por meio do aplicativo FGTS

Caixa
Caixa / Agência Brasil

Os habitantes de dez municípios do Rio Grande do Sul, incluindo a capital, Porto Alegre, agora têm a opção de solicitar o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por motivo de calamidade, liberado pela Caixa Econômica Federal.

Para ser elegível, o indivíduo precisa ter saldo em sua conta do FGTS, e o montante máximo que pode ser retirado é de R$ 6.220 por conta vinculada, respeitando o limite do saldo disponível.

Os moradores das seguintes cidades do Rio Grande do Sul podem solicitar a liberação da modalidade conhecida como saque-calamidade através do aplicativo FGTS da Caixa:

  • Agudo;
  • Anta Gorda;
  • Candelária;
  • Encantado;
  • Farroupilha
  • Feliz;
  • Porto Alegre;
  • Porto Xavier;
  • Santa Tereza;
  • São Marcos.

Outras 16 cidades estão atualmente elegíveis para o saque-calamidade devido a eventos climáticos anteriores a 24 de abril deste ano.

  • Alpestre;
  • Canoas;
  • Colinas;
  • Cruz Alta;
  • Eldorado Do Sul;
  • Gravataí;
  • Nonoai;
  • Novo Hamburgo;
  • Roque Gonzales;
  • Santa Maria;
  • Santo Angelo;
  • São Leopoldo;
  • São Nicolau;
  • Tabai;
  • Tenente Portela;
  • Venancio Aires.

Critérios

Para acessar o recurso, é imprescindível que o trabalhador tenha saldo em sua conta do FGTS.

Importante ressaltar que, a partir de 7 de maio deste ano, não existe mais um prazo mínimo de 12 meses entre o último e o novo saque na modalidade calamidade para os residentes nos municípios habilitados do Rio Grande do Sul neste mês de maio.

O limite máximo para retirada é de R$ 6.220 por conta vinculada, não podendo ultrapassar o saldo disponível na conta do trabalhador.

A solicitação é feita através do aplicativo FGTS, na opção “saques”, disponível no celular, eliminando a necessidade de comparecer pessoalmente a uma agência bancária.

Caixa vê desafio para captação em 2025 e busca novas fontes

Caixa Econômica Federal pretende liderar as conversas do mercado nacional sobre o futuro do crédito imobiliário.

De acordo com o banco estatal, as projeções para 2025 demandam atenção devido à atual dependência significativa da poupança. No entanto, uma fonte de otimismo pode ser as novas regulamentações do CMN (Conselho Monetário Nacional) para as letras de LCIs (crédito imobiliário).

O presidente da Caixa, Carlos Vieira, declarou na quarta-feira, 28, que o banco garantiu a captação necessária para cumprir o orçamento de crédito em 2024, ano em que antecipa um novo crescimento.

A preocupação surge para 2025, com a perspectiva de que a poupança possa perder sua atratividade para os brasileiros de forma estrutural, não apenas conjunturalmente.