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Caixa Seguridade (CXSE3) paga R$ 1,6 bi em dividendos; veja valor

O valor por ação será de R$ 0,566339055

Foto: Reprodução
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A Caixa Seguridade (CXSE3) informou, através de comunicado na sexta-feira (25), a aprovação de pagamento de R$ 1,6 bilhão em dividendos. Serão distribuídos R$  1.278.348.494,06 em proventos mínimos obrigatórios. 

Além disso, outros R$ 373.392.801,31 serão pagos em dividendos adicionais. O valor por ação da Caixa Seguridade será de R$ 0,566339055, a ser pago no dia 8 de maio.

Os acionistas posicionados na base da empresa até esta sexta-feira (26) terão direito aos proventos. As ações CXSE3 serão negociadas como ex-dividendos a partir de 29 de abril. 

“Desta forma, considerando os dividendos antecipados, já distribuídos em 6 de novembro de 2023, no montante de R$ 1,5 bilhão, a distribuição equivale a 90% do lucro líquido ajustado do exercício de 2023, a título de remuneração aos acionistas sobre a forma de dividendos, totalizando o valor de R$ 3.151.741.295,37. Haverá retenção do imposto de renda na fonte sobre a atualização referida”, disse a Caixa.

Os investidores dispensados dessa tributação devem provar sua condição até esta sexta-feira, através de uma agência do Bradesco (BBDC4), banco depositária das ações emitidas pela Caixa Seguridade, de acordo com o “Suno Notícias”. 

“O pagamento será feito mediante depósito na conta corrente de titularidade dos acionistas, conforme por eles informado ao Banco Bradesco S.A., instituição financeira depositária das ações de emissão da companhia’, afirmou.

“Alternativamente, para o recebimento dos dividendos a que têm direito, os acionistas poderão se apresentar na agência do Banco Bradesco S.A. de sua preferência, munidos dos documentos que comprovem a titularidade das ações da companhia”, concluiu.

Caixa vê desafio para captação em 2025 e busca novas fontes

Caixa Econômica Federal pretende liderar as conversas do mercado nacional sobre o futuro do crédito imobiliário. De acordo com o banco estatal, as projeções para 2025 demandam atenção devido à atual dependência significativa da poupança.

No entanto, uma fonte de otimismo pode ser as novas regulamentações do CMN (Conselho Monetário Nacional) para as letras de LCIs (crédito imobiliário).

O presidente da Caixa, Carlos Vieira, declarou na quarta-feira, 28, que o banco garantiu a captação necessária para cumprir o orçamento de crédito em 2024, ano em que antecipa um novo crescimento.

A preocupação surge para 2025, com a perspectiva de que a poupança possa perder sua atratividade para os brasileiros de forma estrutural, não apenas conjunturalmente.