Caixa Seguridade (CXSE3) quer pagar dividendos trimestrais

Expectativa da empresa é manter patamar histórico de payout a 90%

A Caixa Seguridade (CXSE3) pretende pagar aos seus acionistas dividendos a cada três meses. A informação foi dada em teleconferência de resultados da companhia na última terça-feira (16). 

Segundo Eduardo Oliveira, diretor financeiro e de relações com investidores da Caixa Seguridade, as empresas vêm ganhando maturidade e, à medida que pagam dividendos à holding, o pagamento pode passar a ser trimestral. 

No seu pagamento semestral, referente à segunda metade de 2021, Oliveira disse que a companhia distribuiu R$ 867 milhões em dividendos, um payout histórico de 90%. A expectativa da empresa é manter esse patamar.

O diretor ainda adiantou que os dividendos da Caixa referentes ao exercício do primeiro semestre deste ano devem ser pagos aos acionistas entre os meses de outubro e novembro.

Com impacto positivo do Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), os papéis da Caixa subiram após a divulgação dos resultados trimestrais.

“Este ano temos o Pronampe com características diferentes, sendo a principal mudança ter se tornado um programa recorrente, gerando uma maior estabilidade na concessão e na emissão de prêmios”, destacou Oliveira.

Ainda assim, as ações da companhia caíam 1,83% na tarde desta quarta-feira (17), a R$ 9,11.

Balanço da Caixa Seguridade

A Caixa Seguridade registrou um lucro líquido de R$ 680,8 milhões no trimestre encerrado em junho, o que representa um crescimento de 22,2% em relação ao mesmo período de 2021. Ainda, a empresa atingiu o maior volume de receitas operacionais de sua história, alcançando R$ 903,3 milhões. 

Além disso, o resultado financeiro fechou o semestre em R$ 35,3 milhões, dado 15 vezes mais alto do que o registrado no primeiro semestre do ano passado, com R$ 2,3 milhões. 

Ainda, os serviços de corretagem e de consórcio da Caixa Seguridade tiveram um aumento de, respectivamente, 91% e 872%, além de uma alta de 15,5% nos prêmios emitidos pelo segmento residencial, 9,1% no prestamista e 6,1% no habitacional.

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