
O dólar à vista operava em alta ante o real nesta quinta-feira (10), enquanto os investidores ainda repercutiam a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de pausar algumas tarifas de importação — anúncio feito na véspera e seguido por uma nova escalada nas tensões comerciais com a China.
Os mercados também digeriam os dados do índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI), que recuou 0,1% em março, após a alta de 0,2% registrada em fevereiro. Com isso, a inflação anualizada ficou em 2,4%.
A projeção da pesquisa da Reuters era de que o índice tivesse avançado 0,1% no mês passado, refletindo os custos mais baixos de energia e o esgotamento dos efeitos dos aumentos de preços ocorridos no início do ano.
Além disso, chamou atenção a informação da Casa Branca de que, no momento, as tarifas sobre a China chegaram ao patamar de 145%. Segundo o InfoMoney, o valor se refere aos 125% mencionados por Donald Trump na véspera — em resposta à retaliação de 84% promovida por Pequim — somados aos 20% que já estavam em vigor antes do anúncio das chamadas “tarifas recíprocas”.
Por volta das 15h28 (horário de Brasília), o dólar registrava alta de 1,55%, cotado a R$ 5,91.
Ibovespa estende perdas sob tensão comercial; dólar decola 2%
O Ibovespa, principal índice do mercado acionário nacional, operava no vermelho e estende as perdas registradas no início do pregão desta quinta-feira (10).
Os investidores avaliavam as consequências da decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de aliviar as tarifas para alguns países, ao mesmo tempo em que aumentava a pressão sobre a China.
Por volta das 13h37 (horário de Brasília) o marcador apresentava uma forte queda de 2,23%, aos 124.940 pontos.
Já o dólar comercial seguia no sentido contrário, quando ganhava força e registrava uma alta considerável de 2,29%, cotado a R$ 5,95.