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Camil (CAML3): J.P. Morgan recomenda compra

O J.P. Morgan estipulou um preço-alvo de R$ 11,00 para as ações da Camil

As ações da Camil (CAML3) receberam recomendação de compra do J.P. Morgan. Além disso, o banco norte-americano estipulou um preço-alvo de R$ 11,00.

Em relatório, os analistas da instituição financeira reiteraram que o recente aumento dos preços do arroz apoia em 15% o crescimento das receitas da Cemil. Segundo o J.P. Morgan, existe uma correlação significativa histórica entre os preços da Camil e o preço do arroz no Brasil.

Recentemente, essa correlação havia desaparecido, com uma dissociação apoiada pelos recentes esforços de diversificação da empresa.

“No entanto, não acreditamos que esta dissociação seja justificada, dado que o arroz continua sendo o produto mais relevante para a Camil, compondo cerca de 25% do faturamento consolidado”, pontuaram.

Nos últimos meses, os preços internacionais do arroz têm subido em meio a preocupações com os impactos do El Niño na produção e à imposição pela Índia de uma proibição de exportação de arroz branco Indica.

“No geral, a melhoria das expectativas, especialmente em grãos, nos leva a prever um crescimento de receita no segmento de alta rotatividade de 15% ao ano para 2023, atingindo R$ 5,7 bilhões. Além disso, vemos as margens Ebitda neste segmento de negócio atingindo 8% até o final do ano”, afirmaram os analistas do banco sobre a Camil.

Cemig (CMIG4): J.P. Morgan recomenda compra

As ações da Cemig (CMIG4) receberam recomendação de compra do J.P. Morgan. Além disso, o banco norte-americano estipulou um preço-alvo de R$ 18,50.

Em relatório, os analistas do J.P. Morgan afirmaram que a Cemig tem apresentado bons resultados nos últimos meses, capex de crescimento com retornos atrativos e avaliação atraente.

Além disso, a instituição financeira apontou que a estatal possui forte projeção de lucros em 2023 com a conclusão da revisão tarifária em maio, ganhos projetados no negócio de geração e transmissão, números bons da Gasmig, continuação de um programa de eficiência, alienações de ativos e melhoria da alocação de capital como catalisadores.

Os analistas da casa enxergam a Cemig sendo negociada com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) implícita de 12,2%, superior à média do segmento de 11,6%, e negociando a 5 vezes o EV/Ebitda em 2024-2025.