Inovação digital

Campos Neto vê impacto positivo do PIX e destaca próximos passos

O BP Money cobriu, nesta segunda-feira (3), a palestra “Cenário Econômico e Agenda BC", ministrada pelo presidente do Banco Central

Presidente do BC, Campos Neto / BP Money
Presidente do BC, Campos Neto / BP Money

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, discutiu publicamente, nesta segunda-feira (4), as etapas da agenda de tecnologia do BC e destacou o desenvolvimento e a relevância do Pix.

Durante a palestra “Cenário Econômico e Agenda BC”, no Conselho Político e Social da Associação Comercial de São Paulo (COPS/ACSP), Campos Neto expressou a importância de posicionar o Brasil na vanguarda da inovação digital. “Vemos várias tendências no mundo hoje, mas vejo uma tendência que, na minha visão, não tem mais volta, que é cada vez mais você representar um ativo de forma digital”, afirmou o presidente.

Ele enfatizou que o objetivo inicial foi trazer mais pessoas para a bancarização e para a compreensão da digitalização. “Começamos com um produto mais fácil em pagamentos, que é o Pix”, disse Campos Neto. “As pessoas começaram a usar o Pix, hoje temos uma adesão muito grande, temos cerca de 200 milhões de transações por dia.”

O presidente ressaltou o impacto positivo do Pix, especialmente em comunidades do interior e para pequenos comerciantes e ambulantes. No entanto, ele destacou que o Pix é apenas uma parte da agenda tecnológica do BC. “Ainda temos muito trabalho”, afirmou Campos Neto.

Ele explicou que a próxima etapa da agenda é o Open Finance, que permitirá aos cidadãos acessar e comparar todos os seus dados bancários em um único lugar. “Isso significa que em algum momento no futuro, teremos o que chamamos de marketplace de finanças”, concluiu o presidente do BC.

Campos Neto chama atenção para contração da inflação de serviços

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, chamou atenção, nesta segunda-feira (4), para a inflação de serviços, que tem sofrido uma contração e pressionado os preços no País. A análise foi dada durante evento realizado em São Paulo, pelo ACSP (Conselho Político e Social da Associação Comercial de São Paulo). 

“Quando olhamos para a inflação de serviços temos um ponto importante: a mão de obra tá muito apertada no mundo inteiro. No pós-pandemia, a geração de emprego foi muito forte, houve uma mudança estrutural na forma do trabalho, e o desemprego caiu rapidamente”, avaliou Campos Neto.

Campos Neto observou que a inflação de serviços, marcador determinante para a taxa básica de Juros, Selic, estava declinando em um ritmo mais acelerado do que o previsto e que o Banco Central está investigando as causas da recente piora nos núcleos, discernindo entre os efeitos dos serviços e da intensidade de mão de obra.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile