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Carrefour (CRFB3): vendas consolidadas somam R$ 28,2 bi no 3T23

As vendas consolidadas do Carrefour Brasil caíram 3,9% na comparação anual

As vendas consolidadas do Grupo Carrefour Brasil (CRFB3) somaram R$ 28,2 bilhões no terceiro trimestre de 2023, queda de 3,9% na comparação anual. O resultado é fruto da queda de 2,7% nas vendas LFL (referências a vendas mesmas lojas) no Atacadão e de 7,7% no Carrefour Varejo ex-gasolina. Já o Sam’s Club registrou crescimento de 2,0% de crescimento na mesma base de comparação.

“As vendas foram impactadas pela deflação alimentar (-3,0% no trimestre e -0,8% nos últimos 12 meses, segundo o IBGE) e pela pressão de volumes”, afirmou o Carrefour.

As vendas brutas do segmento de atacarejo permaneceram estáveis na comparação com o terceiro trimestre de 2022, em R$ 19,7 bilhões.

“Continuamos a ver clientes B2B desestocando, principalmente no início do trimestre, e comprando em padrões mais fracionados, resultando em menor ticket médio e maior número de tickets”, pontuou a companhia.

Durante o terceiro trimestre, as vendas brutas do varejo caíram 15,3% na comparação anual, para R$ 7,0 bilhões. “A queda nas vendas foi resultado principalmente da redução de 17% na área de vendas, com a conversão de 32 lojas de varejo (27 Hipermercados BIG, 2 Todo Dia e 3 Hipermercados Carrefour) em lojas Atacadão”, apontou o Carrefour.

Os segmentos do atacarejo e do varejo representaram 70% e 25%, respectivamente, das vendas brutas totais do Carrefour entre julho e setembro de 2023.

Para finalizar, o faturamento bruto do Banco Carrefour totalizou R$ 15,1 bilhões, avanço de 13,1% ante julho a setembro de 2022.

Carrefour (CRFB3) anuncia fechamento de 16 lojas em Belo Horizonte

A Superintendência-Geral (SG) do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou a devolução de 16 imóveis alugados pelo Grupo Carrefour (CRFB3) ao grupo concorrente DMA dono das marcas Epa, Mineirão e Brasil Atacarejo. O DMA é o nono maior varejista do ramo de alimentos do Brasil, segundo ranking 2022 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

De acordo com o Estadão/Broadcast, a rede francesa também vai vender todos os ativos dentro das lojas, como freezer, balcão e até os alimentos em estoque, segundo fontes ligadas ao caso.

A operação foi aprovada na última terça-feira (10), e deve ocorrer em 15 dias, se não houver discordância entre os conselheiros e algum deles levar o caso ao tribunal. Como a operação é de baixa complexidade, não é preciso julgamento, apenas o parecer da SG-Cade. Os valores envolvidos no processo estão em sigilo.