Tamanho real

Carro voador: Embraer (EMBR3) anuncia produção

Segundo o presidente da Embraer-X, essa “é uma etapa essencial para começar a certificação com a Anac

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Embraer / Divulgação

A Eve Air Mobility (EVEX), uma empresa subsidiária da Embraer (EMBR3) focada em mobilidade urbana, revelou que está planejando produzir o primeiro protótipo em tamanho real de um “carro voador“, conhecido como eVTOL, até o final deste ano.

“A Eve só tinha montado e até colocou para voar o modelo de escala 1:3, que é como se fosse um drone gigante. Agora, vamos produzir o veículo de verdade, que iremos usar no futuro”, disse o presidente da Embraer-X, área de inovação da Embraer, Daniel Moczydlower, ao site G1.

De acordo com o executivo, essa “é uma etapa essencial para começar a certificação com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)”.

Carro voador acessível

Na semana passada, Moczydlower afirmou durante sua participação na WebSummit que a empresa almeja que o “carro voador” seja acessível para qualquer pessoa como meio de transporte, garantindo preços acessíveis.

Como exemplo, ele mencionou que uma viagem da Barra da Tijuca ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, levará aproximadamente 10 minutos e não gerará emissões de CO2.

Um estudo conduzido pela própria fabricante de aviões indicou que o custo desse trajeto começará a partir de R$ 99.

O eVTOL da Eve adota uma configuração que combina rotores dedicados para decolagem e voo vertical com asas fixas para voos de cruzeiro, eliminando a necessidade de componentes para a transição durante o voo.

Embraer (EMBR3): resultados surpreendem BTG e Santander

Analistas dos bancos BTG Pactual (BPAC11) e do Santander (SANB11) se surpreenderam com o resultado de entregas e números de backlog demonstrados pela Embraer (EMBR3) no 1TRI24.

Depois do avanço nas entregas dos jatos executivos e um indicativo de demanda otimista para a Embraer, os analistas, em relatórios, expressam ânimo com a fabricante.

Lucas Barbosa, Lucas Esteves e Gabriel Tinem, profissionais que assinaram o documento do Santander, detalham que um pedido em grande volume feito pela American Airlines, em março deste ano, para até 133 janeiros E-175 E1s disparou o backlog da brasileira, aparentemente.