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Casas Bahia (BHIA3) aprova grupamento de ações na proporção de 25:1

Atual capital social da empresa, cujo valor de R$ 5,449 bilhões será mantido

O Conselho Administrativo do Grupo Casas Bahia (BHIA3), em Assembleia Geral Extraordinária comunicado nesta segunda-feira (27), aprovou o grupamento das ações ordinárias à razão de 25:1.

A companhia detalhou que cada lote de 25 ações seja grupado em 1, sem alteração do atual capital social da empresa, cujo valor de R$ 5,449 bilhões será mantido, passando a ser dividido em 95.083.231 ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, distribuídas entre os acionistas da companhia na mesma proporção por eles detida no momento imediatamente anterior à aprovação do grupamento de ações e sem alteração dos direitos a elas inerentes.

Os acionistas detentores de ações ordinárias de emissão da Casas Bahia em número que não seja múltiplo de 25 poderão, a seu livre e exclusivo critério, ajustar suas respectivas posições via mercado, mediante a composição de suas frações de ações em lotes inteiros múltiplos de 25 ações, mediante negociações na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”), até o dia 27 de dezembro de 2023.

As ações da companhia passarão a ser negociadas de forma exclusivamente grupada a partir do dia 28 de dezembro de 2023. A liquidação do grupamento da B3 será no dia 2 de janeiro de 2024.

Casas Bahia: S&P rebaixa rating de ‘brA-’ para ‘brBBB-’

A agência de classificação de risco S&P rebaixou os ratings da Casas Bahia. Em comunicado emitido na última quinta-feira (23), a agência alterou os ratings de crédito de emissor e emissão da varejista de ‘brA-’ para ‘brBBB-’ na Escala Nacional Brasil.

A S&P justificou que fez a mudança após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2023. Segundo a agência, os números reportados indicam que o grupo não atingirá as métricas de crédito que esperávamos em nossa análise mais recente.

“Em nossa visão, os resultados do acumulado do ano mostram que o grupo atualmente depende de condições de negócios, financeiras e econômicas favoráveis para retomar sua rentabilidade. Não esperamos uma crise de pagamento ou de crédito nos próximos 12 meses, mas entendemos que sua estrutura de capital atual é frágil”, alegou a agência.

“Apesar da evolução no plano de transformação, com alguns efeitos positivos já se materializando, os desafios para recuperar margens e desalavancar seguirão durante 2024, em um ambiente macroeconômico ainda difícil para o varejo”, acrescentou no comunicado.