
Nesta quarta-feira (12), os papéis do Grupo Casas Bahia (BHIA3) engatam a 5º alta consecutiva, subindo 5,38%, por volta das 15h (horário de Brasília). No mês, as ações já acumulam valorização maior que 90%. Na semana, a valorização já ultrapassa os 106%
No pregão desta segunda-feira (10), as ações da Casas Bahia encerraram com alta de 29,92%, com uma movimentação que bateu recorde neste ano, atingindo R$ 108,3 milhões, o maior número desde agosto de 2024.
Apesar de ter informado, em comunicado recente arquivado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a empresa disse não saber o porquê da forte valorização. No entanto, analistas indicaram que a alta reflete um movimento de “short squeeze” — quando os investidores com posições vendidas precisam recomprar ações para minimizar prejuízos.
Além disso, eles afirmaram também que o recente alívio nos juros futuros e expectativa para os balanços relativos ao quarto trimestre de 2024, de acordo com o “Valor Invest”.
Nesse cenário, os papéis alugados são vendidos em grande volume, ao passo que os investidores esperam recomprá-los mais baratos no futuro e embolsando a diferença como lucro.
A XP Investimentos, em relatório recente, observou que 24,7% das ações da dona da Casas Bahia e Ponto Frio estavam em posição vendida, ou seja, com investidores que apostam na queda dos papéis.
Nesta quarta, a empresa divulgará o balanço dos resultados referentes ao quarto trimestre de 2024.
Casas Bahia (BHIA3) inicia operação de FIDC com capital inicial de R$ 300 mi
A Casas Bahia (BHIA3) anunciou nesta quinta-feira (13) o início operacional de seu FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), com um capital inicial de R$ 300 milhões, buscando otimizar a operação de crédito da companhia.
O FIDC, estruturado pela Polígono Capital e com administração do BTG Pactual (BPAC11), já conta com um compromisso firme de aporte de terceiros, com expectativa de atingir o montante de R$ 500 milhões de patrimônio líquido nos próximos meses, afirmou a varejista em fato relevante.
A Casas Bahia anunciou em novembro de 2023 a estrutura do FIDC. Após a primeira etapa de captação, o instrumento poderá receber aportes adicionais, segundo a companhia.
“Ele pode crescer bem mais do que esses primeiros R$ 500 milhões”, afirmou o diretor financeiro do grupo, Elcio Ito, de acordo com a InfoMoney. “Pelo que a gente entende de necessidade, de demanda pelo crediário, ele tem muito espaço para crescer além daquele valor original.”inicia operação de FIDC com capital inicial de R$ 300 mi