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Casas Bahia (BHIA3) propõe grupamento de ações

A varejista encaminhou à AGE um grupamento da totalidade das ações ordinárias de emissão da companhia na proporção de 25 para 1

O conselho de administração da Casas Bahia (BHIA3) aprovou na terça-feira (24) a proposta da administração, a ser encaminhada para assembleia geral extraordinária (AGE), de grupamento da totalidade das ações ordinárias de emissão da companhia na proporção de 25 para 1.

Vale destacar que, a proposta aprovada pelos membros do conselho da Casas Bahia, também inclui a modificação da primeira seção do artigo 5º do Estatuto Social da empresa para atualizar o texto estatutário referente à estrutura do capital social e para alinhar o número de ações emitidas pela antiga Via devido à consolidação.

No entanto, a ata destaca que a assembleia geral extraordinária detém uma convocação prevista para o dia 16 de novembro de 2023.

As ações da Casas Bahia encerraram na terça em queda de mais de 3%, negociadas a R$ 0,51. 

A empresa varejista, semelhante ao concorrente Magazine Luiza ( MGLU3), enfrentou dificuldades devido ao ambiente macroeconômico mais complexo, e, além disso, mudanças estruturais recentes na companhia também contribuíram para a pressão sobre o desempenho das ações.

Mudança de nome

Logo após a divulgação do novo plano de reestruturação, que envolve a possível redução de 50 a 100 lojas até o final de 2023, revisão do quadro de funcionários, renegociação de contratos de aluguel, otimização do portfólio de produtos e sublocação de espaços desocupados, a varejista, conhecida então como Via, alterou o seu nome.

Em setembro, a Via promoveu a alteração de seu nome para Grupo Casas Bahia. A aprovação dessa proposta pelos acionistas também resultou na adoção de um novo símbolo de negociação na bolsa de valores. 

Portanto, a ação anteriormente representada pelo ticker VIIA3 deixou de ser negociada, sendo substituída por BHIA3 a partir do dia 20 do mês passado.

No mesmo período, a Casas Bahia conduziu uma oferta de ações que foi lançada com um desconto de quase 28%, resultando em uma captação de “apenas” R$ 622 milhões, significativamente inferior ao montante inicialmente estimado, que era de cerca de R$ 1 bilhão.

Desde então, a Casas Bahia iniciou um período de desvalorização na Bolsa de Valores, observando seus papéis despencarem para valores na faixa dos centavos.

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