Fortes altas

Casas Bahia dispara 25% após lucro de R$ 37 mi no 2T24

Em entrevista à Reuters, CEO da Casas Bahia, afirmou que o 2T24 marcou um ponto de virada para a empresa, prevendo agora uma trajetória de crescimento sustentado

Casas Bahia
Casas Bahia / Foto: Divulgação

As ações da Casas Bahia (BHIA3) apresentaram uma forte valorização de 25% nesta quinta-feira (8). Esse movimento aconteceu após a varejista divulgar seu balanço do segundo trimestre de 2024 (2T24), que revelou um lucro líquido de R$ 37 milhões, em contraste com o prejuízo de R$ 492 milhões no mesmo período do ano passado.

A empresa também atualizou seu plano de transformação, anunciando o início de uma segunda fase, que envolverá “investimentos direcionados” em categorias essenciais, como celulares, eletrodomésticos, eletroportáteis, móveis e televisores.

Em entrevista à Reuters, Renato Franklin, CEO da Casas Bahia, afirmou que o segundo trimestre marcou um ponto de virada para a empresa, prevendo agora uma trajetória de crescimento sustentado.

“Não é um crescimento astronômico, mas é um crescimento marginal”, afirmou Franklin.

Bons olhos do mercado para Casas Bahia

Segundo analistas do Bradesco BBI, o impacto do plano de transformação sobre os resultados da empresa parece ter sido superado, conforme indicado em relatório enviado a clientes.

“Agora, a empresa deve entrar em uma fase de encontrar caminhos para aumentar a receita de forma sustentável, sem prejudicar as margens e impulsionar a alavancagem operacional – para níveis mais normalizados”, pontuaram.

Eles, contudo, reiteraram a recomendação “neutra” para as ações, com preço-alvo de 9 reais, “tendo em vista um ambiente ainda desafiador”.

Por volta de 16h05, os papéis da Casas Bahia saltavam 24,38%, a R$ 5,30, tendo chegado a R$ 5,34 na máxima até o momento (+25,06%). No ano, porém, ainda acumulam queda de quase 54%.

Analistas do Citi também observaram uma melhora na rentabilidade da varejista no segundo trimestre, sugerindo que isso reflete positivamente o projeto de transformação implementado pela administração, conforme relatado aos clientes.

“No entanto, excluindo efeitos de itens extraordinários, a companhia apresentou um prejuízo elevado em razão da queda nas vendas, desalavancagem operacional e despesas financeiras recorrentes elevadas”, afirmaram.

Eles mantêm a recomendação de “neutra/alto risco” para as ações, com um preço-alvo estipulado em R$ 6,50.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile