Mercado

Casas Bahia (BHIA3) surpreende e lidera ganhos do Ibovespa 

Papéis da empresa fecharam com alta de 8,86%, cotados a R$ 10,94

As ações da Casas Bahia (BHIA3) tiveram desempenho surpreendente e lideraram os ganhos da sessão do Ibovespa desta quarta-feira (20). Os papéis da empresa fecharam com alta de 8,86%, cotados a R$ 10,94.

A valorização é atribuída a um movimento de correção nas ações da varejistas que passou por acentuada desvalorização nos últimos pregões. Nas quatro sessões anteriores, acumulando no período um declínio de cerca de 24%. No acumulado de 2023, a baixa é de cerca de 79%.

A alta é apoiada pelo otimismo do mercado após a sinalização de afrouxamento monetário nos Estados Unidos em 2024 e a continuidade do ritmo de cortes na taxa básica de juros brasileira.

A oscilação vem também após a varejista agrupar 25 papéis em 1 e deixou de ser considerada uma “penny stock” — como são chamadas as ações cotadas abaixo de R$ 1 na bolsa de valores.

Casas Bahia: S&P rebaixa rating de ‘brA-’ para ‘brBBB-’

Em novembro, a agência de classificação de risco S&P Global rebaixou os ratings da Casas Bahia. Em comunicado emitido nesta quinta-feira, a agência alterou os ratings de crédito de emissor e emissão da varejista de ‘brA-’ para ‘brBBB-’ na Escala Nacional Brasil.

A S&P justificou que fez a mudança após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2023. Segundo a agência, os números reportados indicam que o grupo não atingirá as métricas de crédito que esperávamos em nossa análise mais recente.

“Em nossa visão, os resultados do acumulado do ano mostram que o grupo atualmente depende de condições de negócios, financeiras e econômicas favoráveis para retomar sua rentabilidade. Não esperamos uma crise de pagamento ou de crédito nos próximos 12 meses, mas entendemos que sua estrutura de capital atual é frágil”, alegou a agência.

“Apesar da evolução no plano de transformação, com alguns efeitos positivos já se materializando, os desafios para recuperar margens e desalavancar seguirão durante 2024, em um ambiente macroeconômico ainda difícil para o varejo”, acrescentou no comunicado.

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