A Cemig (CMIG4) comunicou ao mercado nesta quarta-feira (13) que as subsidiárias Cemig GT e Horizontes firmaram um acordo com a Mang.
O contrato visa a alienação de 15 usinas PCHs/CGHs – pequenas centrais hidrelétricas e centrais geradoras hidrelétricas – sendo 12 da Cemig GT e três da Horizontes.
Nesse sentido, o valor da operação foi acertado em R$ 100,5 milhões. “A alienação dos ativos visa atender às diretrizes do Planejamento Estratégico da Cemig, que preconiza uma otimização do portfólio e uma melhor alocação de capital”, destaca a companhia em relatório.
O fechamento da operação está sujeito ao cumprimento das condições suspensivas usuais e definidas no CCVA, que incluem a obtenção das anuências da ANEEL e do CADE.
J.P. Morgan recomenda compra
As ações da Cemig (CMIG4) receberam recomendação de compra do J.P. Morgan na última semana de agosto. Além disso, o banco norte-americano estipulou um preço-alvo de R$ 18,50.
Notícias Relacionadas
Em relatório, os analistas do J.P. Morgan afirmaram que a Cemig tem apresentado bons resultados nos últimos meses, capex de crescimento com retornos atrativos e avaliação atraente.
Além disso, a instituição financeira apontou que a estatal possui forte projeção de lucros em 2023 com a conclusão da revisão tarifária em maio, ganhos projetados no negócio de geração e transmissão, números bons da Gasmig, continuação de um programa de eficiência, alienações de ativos e melhoria da alocação de capital como catalisadores.
Os analistas da casa enxergam a Cemig sendo negociada com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) implícita de 12,2%, superior à média do segmento de 11,6%, e negociando a 5 vezes o EV/Ebitda em 2024-2025.
“Lembramos ainda que o segmento de distribuição da Cemig não fica exposto ao risco de renovação da concessão, ao contrário de outras empresas integradas do setor”, pontuaram o JP Morgan.
