Exploração

CEO da Petrobras (PETR4): 'Brasil está 10 anos atrasado na Margem Equatorial'

A presidente da Petrobras disse esperar que o País não volte a um cenário de "importação custosa", depois de "tanto esforço"

Magda Chambriard, presidente da Petrobras
Magda Chambriard, presidente da Petrobras / Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Magda Chambriard, presidente da Petrobras (PETR4), disse, nessa quinta-feira (26), que o Brasil está atrasado em dez anos na exploração e produção de petróleo na Margem Equatorial. A aréa se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte.

A CEO da Petrobras também lembrou, durante participação num painel de encerramento da ROG.e (antiga Rio Oil & Gas), a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) leiloou áreas de petróleo na Margem Equatorial em 2013 para descentralizar os investimentos no setor, em contraponto ao pré-sal localizado no Sudeste brasileiro.

Porém, por conta dos impasses ambientais as áreas continuam sem atividade petrolífera em águas profundas. Na época do leilão da ANP, disse a Chambriard, havia potencial projetado de reservas de óleo e gás na Guiana e no Suriname.

“[Dez anos depois] a Guiana aconteceu, o Suriname também, enquanto Brasil está devendo”, disse a presidente da Petrobras, de acordo com o “Valor”.

Além disso, Chambriard que o petróleo é, atualmente, o principal produto da pauta de exportações do Brasil. Ela espera que o País não volte a um cenário de “importação custosa”, depois de “tanto esforço” para se tornar exportador. Ela reiterou que o Brasil precisa repor reservas.

“[Acredito que] os órgãos ambientais vão entender o tamanho do desafio que vem pela frente”, afirmou.

Petrobras (PETR4): CEO promete corte de 10% no querosene de aviação

A Petrobras (PETR4) deve reduzir o preço do QAV (querosene de aviação) para as distribuidoras em 9,1% a partir do dia 1º de outubro. A afirmação foi feita pela presidente da estatal, Magda Chambriard.

Com esse corte da Petrobras (PETR4) no combustível, o valor do litro terá uma redução de cerca de R$ 0,34.

No ano, o querosene de aviação acumula uma retração de 16,4%, o que corresponde a uma diminuição média de R$ 0,67 por litro em relação aos preços praticados em dezembro de 2023, conforme apontado pela petroleira estatal.

“No comparativo desde dezembro de 2022, houve uma redução acumulada de 32,8%, o que equivale a um decréscimo de R$ 1,66 por litro”, afirmou Magda, de acordo com o Suno.