O presidente da Petrobras (PETR3;PETR4), Jean Paul Prates, disse em redes sociais que as suspeitas de demissões supostamente associadas a razões políticas serão investigadas.
O ex-senador disse que “não fará injustiça com as próprias mãos como ocorreu no passado, com os ex-presidente Dilma Rousseff e Lula“. O comentário de Prates se refere às notícias veiculadas na imprensa sobre pedidos para demissão de gerentes supostamente ligados ao bolsonarismo.
Segundo ele, qualquer suspeita deve ser levada formalmente aos canais competentes para que seja investigada. “Não vamos permitir que se faça isso enquanto nós estivermos aqui. Isso não vai acontecer, porque foi isso que aconteceu com a gente, foi isso que aconteceu com o presidente Lula, não somos esse tipo de gente, nós somos outro tipo de gente”, afirmou.
De acordo com denúncia da Federação Única dos Petroleiros (FUP), um grupo chamado de “gerentes bolsonaristas” não estaria alinhado à nova gestão da Petrobras e por isso não deveriam ocupar cargos de confiança.
Petrobras (PETR4): Subsea7 firma contrato de US$ 750 milhões
A Subsea7 firmou no começo de novembro um contrato com a Petrobras (PETR3;PETR4) para fornecimento de serviços relacionados ao desenvolvimento do projeto Mero 4, no pré-sal da Bacia de Santos. O modelo do contrato é do tipo Engenharia, Aquisição, Construção e Instalação (EPCI).
De acordo com a companhia, o contrato, cujo valor é de US$ 750 milhões, inclui engenharia, licitação, fabricação, instalação e pré-comissionamento de 76 quilômetros de dutos.
O Mero é o terceiro maior campo do pré-sal e está localizado na área de Libra. O projeto envolve a implantação de um navio-plataforma (FPSO, na sigla em inglês) Alexandre de Gusmão, que deve iniciar a produção de petróleo e gás a partir de 2025. Além disso, o Mero 4 terá capacidade de processamento de 180 mil barris de óleo e 12 milhões de metros cúbicos (m³) de gás por dia.