Presidente da Petrobras

Chambriard: política de preços de combustíveis seguirá “abrasileirada”

Para a nova preisdente da Petrobras, não é justo "contaminar" os preços dos combustíveis com as volatilidades do mercado internacional

Magda Chambriard, presidente da Petrobras
Magda Chambriard, presidente da Petrobras / Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Durante a sua primeira coletiva desde que assumiu a presidência da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard afirmou, nesta segunda-feira (28), que a política de preços dos combustíveis seguirá “abrasileirada”.

Segundo Chambriard, não é justo “contaminar” os preços dos combustíveis com as volatilidades do mercado internacional.

A nova presidente da estatal também destacou que o Brasil tem novas fronteiras petrolíferas a perseguir, como as bacias da Foz do Amazonas e Pelotas, onde há questões ambientais para serem resolvidas.

Contudo, a executiva afirmou que vai buscar trabalhar para que a empresa reponha suas reservas de petróleo e gás.

Chambriard afirmou ainda que, para ela, a produção de petróleo e gás no pré-sal é garantia de segurança energética do país, enquanto se busca uma transição para combustíveis menos poluentes.

Chambriard: Petrobras (PETR4) deve estar à disposição de acionistas

Em sua primeira coletiva após assumir o comando da Petrobras (PETR4)Magda Chambriard disse, nesta segunda-feira (27), que a companhia deve ser rentável e atender aos interesses de acionistas majoritários e minoritários.

Para Chambriard, “conversa” é a palavra-chave para conciliar as demandas. “Vamos respeitar a lógica empresarial”.

Chambriard afirmou, ainda, que a empresa é capaz de garantir retorno para todos os acionistas, privados ou governamentais, e que terá que responder às expectativas da sociedade, “entendendo que temos que dar retorno”.

“Gerir essa empresa para dar lucro é muito fácil”, disse ela. Ela salientou que o empenho da Petrobras será fazer as promessas com agilidade e aceleração dos esforços. “Busco fazer as coisas com tempestividade”, disse Chambriard.

Sobre o pagamento de dividendos, a nova presidente disse que “se der lucro e atender interesses de acionistas públicos e privados”, haverá pagamento.

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