Petróleo

Chambriard sinaliza possíveis mudanças nos preços dos combustíveis

Magda Chambriard, presidente da Petrobras, costuma analisar os preços regularmente, mas ressaltou cautela por conta da volatilidade atual da commodity

Presidente da Petrobras
Magda Chambriard. presidente da Petrobras / Foto: Rafael Pereira /Agência Petrobras

A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, afirmou que “já está na hora de olhar de novo” o comportamento dos preços dos combustíveis, já que o último reajuste feito pela estatal foi no dia 1º de abril.

A executiva costuma analisar os preços regularmente, de 15 em 15 dias. Ela ressaltou, porém, que “é preciso muita calma nessa hora”, pois o tema ainda precisa ser debatido dentro da Petrobras, para que a volatilidade externa não contamine o País, de acordo com o “Broadcast”.

“A tarifa é problema deles (EUA), não nosso. Não podemos trazer essa confusão para dentro do País. Estamos olhando com muito carinho se o patamar está consistente. Dependendo, a gente abaixa ou eleva os preços”, disse Chambriard.

“Muita calma nessa hora, porque os problemas globais não são nossos”, acrescentou.

A decisão sobre o preço dos combustíveis pela Petrobras é tomada por Chambriard junto com o diretor de Financeiro e de Relações com Investidores, Fernando Melgarejo, e o diretor de Logística, Comercialização e Mercados, Claudio Schlosser.

O último reajuste foi realizado no dia 1º de abril para o diesel, uma queda de 4,6% nas refinarias da estatal. Já a gasolina não é reajustada há 271 dias.

Chambriard: prejuizo de R$ 17 bi não afetou caixa da Petrobras (PETR4)

Segundo a presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, o prejuízo  de R$17 bi revelado no balanço anual da empresa não teve efeito no caixa da companhia, sendo apenas um déficit contábil.

 Durante teleconferência com investidores nesta quinta-feira (27) a executiva assegurou que a variação cambial gerou um efeito de R$59 bilhões no resultado da contabilidade, não gerando desembolsos para a estatal. “Nosso caixa vai bem”, afirmou.

Na visão dela, 2024 foi um ano muito positivo para a Petrobras. “Acreditamos que 2025 será ainda melhor”, acrescentou. As informações são do jornal Valor Econômico