A Chevron reportou um lucro líquido de US$ 4,4 bilhões para o segundo trimestre de 2024, uma redução em relação aos US$ 6 bilhões registrados no mesmo período de 2023.
Com ajustes, o lucro por ação da segunda maior petrolífera dos EUA foi de US$ 2,55, abaixo da expectativa de US$ 2,93 projetada por analistas da FactSet.
Apesar da queda no lucro, a receita da Chevron no trimestre aumentou 4,7% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 51,2 bilhões. Esse valor superou a estimativa de US$ 48,7 bilhões prevista pelos analistas da FactSet.
No balanço, a Chevron destacou um aumento de 11% na sua produção global no trimestre, impulsionado por um recorde na produção de petróleo na região do Permiano.
A Chevron atribui os resultados ao sucesso da integração da PDC Energy e ao desempenho robusto nas bacias do Permiano e de Denver-Julesburg (DJ).
A empresa também destacou a assinatura de acordos na Namíbia, Brasil, Guiné Equatorial e Angola, que visam expandir sua posição global em exploração.
Ipiranga fecha acordo com Chevron para trazer Texaco de volta ao Brasil
A Chevron assinou um acordo de licenciamento com a Ipiranga para reintroduzir a marca Texaco no Brasil. A Ipiranga será licenciada pela Chevron para comercializar e vender combustíveis Texaco, focando em uma rede de postos da marca em todo o País.
Além disso, a Ipiranga operará as lojas de conveniência sob a marca Star Mart da Chevron.
Para a Ipiranga, essa iniciativa beneficia o mercado de distribuição no país ao trazer de volta uma marca reconhecida pelos consumidores e adiciona um selo internacional ao portfólio de produtos.
“É uma oportunidade interessante para complementar a nossa rede de postos, principalmente em mercados onde já temos força com a presença da marca Ipiranga. Usaremos nossa expertise, infraestrutura e credibilidade para apoiar o retorno da marca Texaco, que tem histórico de sucesso no mercado brasileiro”, diz Bárbara Miranda, vice-presidente de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da Ipiranga, em nota.