Cineworld chega a acordo com credores e encerra recuperação judicial

A proposta prevê uma reestruturação das dívidas com redução em torno de US$ 4,53 bilhões

A Cineworlds anunciou, nesta segunda-feira (3), que chegou a um acordo com seus credores para uma proposta que encerra o processo de recuperação judicial em curso nos EUA. O acordo da operadora de salas de cinema é com credores que representam cerca de 83% das duas dívidas com vencimento entre 2025 e 2026 e de uma linha de crédito rotativo com vencimento em 2023.

Com isso, a Cineworlds não vai mais procurar compradores para seus ativos nos EUA, Reino Unido e Irlanda. Salas de cinema fora desses mercados ainda podem ser negociadas, segundo a companhia. 

A proposta, segundo a empresa, prevê uma reestruturação das dívidas com redução em torno de US$ 4,53 bilhões, e levanta US$ 800 milhões em recursos e a abertura de uma linha de US$ 1,46 bilhão em financiamento de dívidas.

“Esse acordo com nossos credores representa um voto de confiança em nossos negócios e avança a estratégia de longo prazo”, disse Mooky Greidinger, diretor-presidente da Cineworld, em nota.

Itaipava: Petrópolis pede recuperação judicial com dívida de R$ 4,4 bi

O Grupo Petrópolis, concorrente da Ambev (ABEV3) no mercado brasileiro de cerveja, entrou com pedido de recuperação judicial na segunda-feira (27), em caráter de urgência. O processo está sob segredo de Justiça e, de acordo com o documento obtido pelo BP Money, a dívida soma R$ 4,4 bilhões.

O grupo apresentou o pedido à 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro e incluiu mais de 30 empresas do Petrópolis, incluindo os braços do grupo que atuam na geração e comercialização de energia e no setor agropecuário.

A empresa é dona de marcas conhecidas no mercado, como Itaipava, Petra e Crystal, e passa por uma crise de liquidez há 18 meses, vendo o volume de vendas cair desde 2021, segundo afirmaram os advogados do grupo.

“Nesse período, houve drástica redução em sua receita, fruto da queda no volume das vendas: dos 31,2 milhões de hectolitros de bebida vendidos no ano de 2020, nos anos de 2021 e 2022 o volume caiu para 26,4 e 24,1 milhões de hectolitros, respectivamente”, informou a petição.

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