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Citi Brasil: lucro de R$ 896 mi no 1S24, crescimento anual de 3,4%

A margem financeira do banco foi de R$ 3,3 bi nos primeiro semestre, um crescimento de 37% em relação à primeira metade do ano passado

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Foto: Divulgação / Citi

O Citi Brasil encerrou o primeiro semestre deste ano com um lucro líquido de R$ 896 milhões, marcando um crescimento de 3,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Esse aumento no resultado foi impulsionado pela elevação das margens do banco, embora tenha sido parcialmente contrabalançado por maiores provisões para inadimplência e pelos investimentos e despesas associados à reestruturação global do conglomerado.

Nos primeiros seis meses do ano, o banco registrou uma margem financeira de R$ 3,3 bilhões, representando um crescimento de 37% em relação ao mesmo período do ano anterior. A carteira de crédito também apresentou uma expansão de 8,3%, alcançando R$ 49 bilhões, conforme o conceito expandido.

“O crescimento da carteira estava em linha com a nossa expectativa”, afirmou o presidente do Citi no País, Marcelo Marangon ao Estadão. “Para o segundo semestre, vemos um crescimento talvez menor, fruto de um menor nível de atividade e da incerteza que temos visto no cenário econômico”, completou.

No primeiro semestre, devido ao cenário mais incerto para certos setores da economia, o banco aumentou suas provisões para potenciais inadimplências, o que fez o custo do crédito subir de 0,78% para 1,36% da carteira em comparação ao ano anterior.

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“Aumentamos as provisões para estarmos preparados para eventuais surpresas, mas não tivemos nenhuma no primeiro semestre”, diz Marangon.

“Não tivemos nenhuma nova reestruturação ou renegociação em que tenhamos perda de crédito. Mas aumentamos as provisões diante do crescimento da carteira e da deterioração de alguns setores.”

Manutenção do Citi no Brasil

O Citi encerrou o primeiro semestre deste ano com R$ 213 bilhões em ativos, um crescimento de 14,5% em relação ao mesmo período de 2023.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) foi de 14,1%, ligeiramente acima dos 14% registrados nos primeiros seis meses do ano passado. Já os depósitos de clientes aumentaram 10%, alcançando R$ 72 bilhões.

Marangon afirma que a expectativa para o segundo semestre é de continuidade na demanda dos clientes pelos serviços oferecidos pelo banco, atividade que está diretamente ligada à “presença” do banco no cotidiano das empresas e também de grandes investidores estrangeiros atuantes no mercado local.

“Estamos muito bem posicionados. Ganhamos mercado no primeiro semestre e vemos uma continuidade”, diz o executivo.