Em novo relatório de avaliação, a equipe do Citi elevou nesta quarta-feira (22) o preço-alvo para as ações do IRB (IRBR3) de R$ 48,00 para R$ 59,00, reiterando a recomendação de compra dos papéis.
O novo preço-alvo é reflexo da melhora nas expectativas de lucro da IRB, segundo os analistas do banco americano, além da perspectiva de uma maior distribuição de lucro aos acionistas.
“Acreditamos que o IRB pode voltar a ser um bom pagador de dividendos até 2026”, consta em relatório do Citi, de acordo com o “Valor”.
No pregão desta quarta-feira, as ações da IRB (IRBR3) dispararam entre as maiores altas do Ibovespa. Por volta das 14h42, os papéis subiam 4,40%, cotados a R$ 52,93.
Em relatório sobre o setor, a equipe do Citi projeta um lucro de R$ 97 milhões para a empresa no quarto trimestre.
Se esse cenário se confirmar, a empresa teria um crescimento de 157% no lucro, na comparação anual e uma redução de 16% ante o terceiro trimestre de 2024. Porém, o Citi ressaltou que os números do terceiro trimestre foram impulsionados pela venda de um imóvel.
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A expectativa do Citi, de modo geral, é que daqui para frente a resseguradora se mantenha lucrativa e melhore o retorno, considerando sobretudo a reestruturação da companhia que está perto de ser finalizada.
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O IRB Re (IRBR3) registrou um lucro líquido de R$ 24,2 milhões em outubro, conforme dados divulgados pela empresa à Superintendência de Seguros Privados (Susep) e publicados em seu site. A companhia não apresentou uma comparação com o mesmo período de 2023.
No mês, o total de prêmios emitidos alcançou R$ 481,9 milhões, sendo que R$ 359,3 milhões vieram do mercado nacional. Por outro lado, as despesas com retrocessão, ou seja, o repasse de contratos a outros agentes, somaram R$ 371,5 milhões.
O resultado de subscrição do IRB foi positivo em R$ 700 mil em outubro, com um índice de sinistralidade de 78,2%, conforme o relatório.
No acumulado de 12 meses até outubro, a empresa obteve um lucro de R$ 312,5 milhões, comparado a R$ 114,2 milhões registrados em todo o ano de 2023. O volume de prêmios emitidos foi de R$ 6,696 bilhões, superando os R$ 6,521 bilhões do ano passado. A sinistralidade no período foi de 63,7%, enquanto a média de 2023 foi de 70%.
