"Uma das mais atraentes da América Latina"

Citi inicia cobertura da PetroReconcavo (RECV3)

“A PetroReconcavo é uma das pioneiras como operadora independente no cenário brasileiro de petróleo e gás, produzindo em campos terrestres nas bacias do Potiguar e Recôncavo, com um modelo de operação de baixo custo”, disse o banco

Citi inicia cobertura da Petroreconcavo
Foto: Divulgação

O Citi iniciou a cobertura da PetroReconcavo (RECV3) com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 23. Isto corresponde a um potencial de valorização de 40,6% se comparado ao último fechamento.

“Em nossa visão, a PetroReconcavo (RECV3) é um dos nomes mais atraentes no cenário da América Latina, sem grandes riscos operacionais adiante para justificar o valuation (valor do ativo) atual”, disseram analistas do banco, em relatório.

“A PetroReconcavo é uma das pioneiras como operadora independente no cenário brasileiro de petróleo e gás, produzindo em campos terrestres nas bacias do Potiguar e Recôncavo, com um modelo de operação de baixo custo”, disseram.

O banco tem expectativas de que a empresa mantenha o histórico de produção orgânica e crescimento por meio de fusões e aquisições. Se continuar nesse caminho, a companhia pode ser vista com uma possível consolidadora do onshore brasileiro. A instituição também espera que a produção de ativos da PetroReconcavo cresça.

Enquanto isso, o Citi destaca que a companhia pode ser prejudicada por riscos de aquisição, diante de metas não alcançadas em 2024; poucos clientes; clientes concentrados no mercado doméstico; falta de acesso a infraestrutura; e pela possível melhora da produção brasileira de gás natural, o que pode reduzir o preço do produto.

Além disso, os analistas consideram que a companhia pode ser atrapalhada por possíveis quedas nos preços do petróleo.

Itaú (ITUB4) reduz projeções para o dólar, Selic e inflação

Itaú Unibanco (ITUB4) reduziu suas expectativas para o dólar e para a taxa Selic em revisão de cenário publicada nesta segunda-feira (17). Os analistas do banco preveem a cotação do dólar em R$ 5,75 ao fim deste ano, contra a projeção anterior de R$ 5,90.

Enquanto isso, a expectativa do banco para o IPCA ao final de 2025 foi de 5,8% para 5,7% e, para a taxa básica de juros ao fim do ciclo de alta, de 5,75% para 15,25%.

A queda na projeção para o dólar é motivada por um cenário internacional de desvalorização da moeda norte-americana desde o início de 2025, junto a uma perspectiva de aumento do diferencial de juros entre o Brasil e os EUA, o que deve gerar uma valorização do real em relação ao dólar.

“Por um lado, o aumento do diferencial de juros e a expectativa de um dólar mais fraco contribuem para uma taxa de câmbio mais apreciada. Por outro, essa apreciação tende a ser limitada pelo prêmio de risco brasileiro elevado diante das incertezas fiscais e pela deterioração recente observada nas contas externas”, destacam os economistas.