Conforme relatório de estratégias do Citigroup, o sentimento em relação às ações de grandes empresas de IA é o mais forte desde 2019, com previsão de fluxo de caixa livre superior às expectativas para a maioria das companhias.
Mesmo com poucos sinais de desaceleração por parte dessas ações, uma série de fatores sugere que “uma volatilidade significativamente maior” está a caminho, de acordo com a “Bloomberg”. A disparada de alguns papéis é “preocupante”, segundo a equipe do Citi, liderada por Drew Pettit.
Algumas ações chegaram a níveis recordes este ano, como o caso da Nvidia (NVDC34), por conta do impulso a IA. A companhia que fabrica semicondutores com a tecnologia chegou a ocupar o título de “empresa mais valiosa do mundo” por alguns dias.
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“Continuamos a sugerir que os investidores realizem lucros com os principais nomes de IA”, especialmente, os fabricantes de chips, disseram os estrategistas do Citi.
Segundo eles, os investidores devem reequilibrar as carteiras com “uma gama mais ampla de ações de IA”. Porém, alguns membros da equipe indicam que o ânimo com a tecnologia não deve desaparecer no 2TRI24.
“seria difícil para muitos buy-side” não ter ações de IA na carteira, ou apostas contra, apontaram os estrategistas do Citi.
“As nossas estimativas sugerem que os preços das ações implicam expectativas muito elevadas, mas as projeções de consenso de longo prazo sugerem que a maioria é alcançável […] Essencialmente, o sentimento é muito otimista, mas ainda aparece tímido em relação a uma completa bolha”, disseram.
Movida (MOVI3): Citi vê potencial de valorização de 17,25% nas ações
As ações da Movida (MOVI3) estão operando com ganho no pregão desta sexta-feira (21). Parte do impulsionador das altas é a retomada da cobertura dos papéis pelo Citi (CTGP34), que vê um potencial de valorização de 17,35% do ativo em 2024.
O Citi estabeleceu o preço-alvo de R$ 7 para as ações da Movida (MOVI3), mas a recomendação para o papel é neutra/alto risco.
O banco justificou a movimentação alegando que a companhia de locação de veículos “tem feito um bom trabalho para atender o guidance de 2024, mas o desafio está no futuro e além das melhorias operacionais”. As informações são do “Seu Dinheiro”.
