Foco nos balanços

Citi vê ações globais mais atraentes após tombo

“Vemos o recente recuo como uma oportunidade de compra”, consta no relatório do Citi

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Foto: Citi / Divulgação

Estrategistas do banco Citi veem que as ações globais estão mais atraentes após a queda recente que tirou excessos do mercado, enquanto o foco retorna à temporada de balanços. 

“Vemos o recente recuo como uma oportunidade de compra”, consta no relatório do Citi, assinado por Mihir Tirodkar e Beata Manthey.

“O posicionamento comprado se desfez e agora parece mais neutro, especialmente nos EUA. A atual temporada de balanços poderá redirecionar a atenção dos investidores para fundamentos subjacentes sólidos”, avaliou a equipe. 

Segundo o banco, há otimismo com as perspectivas de resultados das empresas ao redor do mundo. Espera-se que o índice MSCI All-Country World cresça acima de 5% até o final deste ano. 

As ações globais recuaram em abril com a redução das apostas dos investidores norte-americanos no corte de juros dos EUA, além do aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio.

Com isso, na semana entre os dias 15 e 19 de abril, o índice MSCI ACWI teve sua maior queda em mais de um ano, de acordo com a “Bloomberg Línea”.

Citi diz que investidores da Petrobras (PETR4) têm dúvidas sobre dividendos

Apesar da definição do pagamento de 50% dos dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4), os investidores estão menos confiantes de que a empresa seguirá distribuindo os proventos de forma recorrente, afirmou o Citibank

“Vemos aumento dos investimentos nos próximos anos, o que poderá representar algum risco descendente para futuros pagamentos de dividendos da Petrobras”, disseram os analistas do Citibank.

Em paralelo, um destaque feito pela equipe do banco foi à geração de um bom nível de fluxo de caixa operacional da Petrobras. Sobretudo por conta do avanço na produção de petróleo.

Diante desse quadro, o Citibank seguiu com a recomendação “neutra” para os ADRs (American Depositary Receipts) da Petrobras, sob preço-alvo de US$ 15. O valor representa uma desvalorização de 8,9%, segundo o “Suno Notícias”.