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Cobasi pode pagar indenização de R$ 50 mi por animais mortos no RS

Cobasi

Cobasi/ Foto: Divulgação

A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul (RS) pediu indenização de R$ 50 milhões à Cobasi, após a morte de animais devido ao alagamento que atingiu uma loja na cidade de Porto Alegre.

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Segundo a Defensoria, a empresa está sendo cobrada por danos ambientais, à saúde pública, psicológicos à coletividade atingida.

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Em uma das lojas, que fica no subsolo de um shopping, dezenas de aves, peixes e roedores foram deixados durante a inundação que afetou o espaço no dia 3 de maio.

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Segundo testemunhas, mesmo com o fechamento do shopping neste dia, ainda era possível acessar a loja nos dias seguintes e fazer a retirada dos animais.

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“Fica evidente que a requerida teve cinco dias para tirar os animais de forma segura. Porém, mesmo observando o nível da água subir, nada fez. Nenhuma testemunha menciona ter visto algum funcionário da loja ir até o local conferir os animais, sequer para ver se tinham comida e água”, afirma o defensor público dirigente do Núcleo de Defesa Ambiental da DPE, João Otávio Carmona Paz, que assina a ação.

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Além dos R$ 50 milhões de indenização, o órgão requer que a loja seja proibida de comercializar animais.

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A ação também pede a proibição do uso de gaiolas fixadas e de difícil retirada e da comercialização de animais em locais identificados como de risco de inundação.

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Em nota, a companhia comenta que loja no shopping Praia de Belas, em Porto Alegre, precisou ser evacuada de forma emergencial na sexta-feira, dia 3 de maio, seguindo as orientações das autoridades.

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“Infelizmente, a proporção do evento climático na região foi tão devastadora que provocou uma inundação sem precedentes no shopping e levou à perda de vida de pequenos roedores, aves e peixes que estavam na loja. Importante ressaltar que não havia cães ou gatos no estabelecimento. A inundação levou também à destruição de quase a totalidade dos principais equipamentos e do estoque de produtos da loja”, diz um trecho da nota.

Petz (PETZ3) e Cobasi: Cade aponta que fusão pode exigir restrições

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fusão entre a Petz (PETZ3) e a Cobasi, que resultará na formação do maior conglomerado do setor pet no Brasil, já está rendendo análises sobre seu impacto competitivo e precisará ser avaliada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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Uma fonte do Cade, em comunicação reservada ao Broadcast, indicou que é improvável que uma transação dessa magnitude seja aprovada sem alguma forma de restrição.

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As análises estão em estágio preliminar, uma vez que as empresas assinaram apenas na sexta-feira (19) o memorando de entendimentos para a possível fusão.

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A expectativa no órgão antitruste é de que o negócio resulte em diversas sobreposições, que podem ser abordadas de forma localizada. Um representante do Cade destacou que, se as partes fornecerem um levantamento abrangente de medidas para mitigar preocupações concorrenciais, a análise pode não ser tão complexa.

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