Altas da Bolsa

Cogna Educação (COGN3) dispara após XP atualizar estimativa

No início de janeiro, a Cogna Educação (COGN3) anunciou que a BlackRock elevou a sua participação na companhia. 

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Os papéis da Cogna Educação (COGN3) dispararam no início da tarde desta terça-feira (5). Por volta das 14h56, as ações registravam alta de 7,75%. 

A crescente veio após a boa perspectiva da XP em relação à companhia. Segundo o “InfoMoney”, a casa atualizou as estimativas da Cogna Educação (COGN3), com o preço-alvo para o final de 2024 indo de R$ 3,90 para R$ 4,20.

Em comentário sobre o avanço das ações, o gestor financeiro, especialista em investimentos e Finanças, Marlon Glaciano, disse ao BPMoney que a crescente dos papéis deve se manter, caso a companhia tenha “uma nova temporada positiva de captações e possibilidades de redução de custo”.

Nos últimos 12 meses, os papéis do setor apresentaram forte alta, que também foi vista na companhia, com avanço de mais de 30%.

No cenário macro, os analistas da XP destacam como ponto de mudança para a organização a alavancagem melhor que o estimado. Além disso, a avaliação para a ação é vista como em linha com o setor. 

A Cogna passou por um redesenho de seu portfólio de marcas e no início de janeiro, a empresa anunciou que a BlackRock elevou a sua participação na companhia. 

“Pensando principalmente no cenário de redução de custos que a Empresa vislumbra, temos um bom radar juntamente com o fator de novas captações e aumenta da demanda do mercado educacional”, acrescentou Glaciano.

BlackRock eleva participação na Cogna Educação (COGN3)

A Cogna Educação (COGN3) comunicou no início de janeiro que a BlackRock, uma das maiores gestoras do mundo, passou a deter 188,006 milhões de ações ordinárias da companhia, o que representa 10,018% do total de ações da mesma classe.

De acordo com a BlackRock, o objetivo é estritamente de investimento e não visa a alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da Cogna.

A gestora tem demonstrado interesse pelo mercado financeiro brasileiro, uma vez que o cenário macroeconômico tem se apresentado atrativo. “O Brasil é um dos nossos principais componentes no lado da dívida, por diversas razões, uma delas é que os juros reais estão atraentes”, afirmou o gestor de portfólio de alocação global da BlackRock, Russ Koesterich, em evento na sede da companhia em São Paulo.

“No lado das ações, temos menor exposição, em parte porque estamos mais cautelosos em relação à China”, completa o gestor.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile