IC-Br

BC: índice de commodities cai 0,85% em maio

Em 12 meses, segundo o BC, o índice reportou uma alta de 12,23%.

Foto: Agropecuária/Pixabay
Foto: Agropecuária/Pixabay

O preço das matérias-primas com influência sobre a inflação registrou uma contração de 0,85% em maio, após um crescimento de 5,86% em abril, de acordo com o IC-Br (Índice de Commodities Brasil). Os dados foram divulgados pelo BC (Banco Central).

Em 12 meses, segundo o BC, o índice reportou uma alta de 12,23%. O IC-Br é composto com base nos preços das commodities agrícolas, energéticas e metálicas convertidas para reais. O CRB (Commodity Research Bureau), seu equivalente internacional, recuou 0,13% em maio e cresceu 3,35% em 12 meses.

Entre os três subgrupos que constituem o IC-Br, o de commodities agropecuárias teve um recuo de 2,03% em maio e de 9,47% em 12 meses.

O preço das commodities metálicas, por sua vez, registrou alta de 5,57% em maio e fechou os 12 meses com crescimento de 22,81%.

Já as commodities energéticas cederam 2,39% em maio e, conforme apontado pelo “Valor”, em 12 meses a alta foi de 12,43%.

Banco Central perde R$ 7,732 bilhões em swaps em maio

Segundo dados do BC (Banco Central) divulgados nesta quarta-feira (5), o mês de maio registrou perdas de R$ 7,732 bilhões nas operações de swaps. 

Em momentos em que o câmbio está muito volátil, o BC oferece os contratos de swaps ao mercado como uma forma de proteção, porém não visa gerar ganhos. 

Nos termos do contrato, quando o dólar está valorizado frente ao real o BC perde, quando o contrário ocorre a instituição ganha, de acordo com o “Valor”.

Enquanto isso, o valor cotado em reais das reservas internacionais, resultantes da variação cambial, tiveram aumento de R$ 29,650 bilhões no mês de maio.

BC: economistas veem inflação próxima de 4% em 2025

Após uma reunião entre economistas do mercado financeiro com o diretor de Política Econômica do BC (Banco Central), Diogo Guillen, as expectativas para a inflação em 2025 foram alteradas. A maioria dos participantes acredita que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deve ficar entre 3,8% a 4,0%, de acordo com apuração do Broadcast.

Para esse grupo, a piora no cenário externo deve ser uma pressão aos preços no Brasil, através do câmbio e das commodities.

Enquanto isso, a minoria dos economistas que estiveram o diretor do BC veem a chance da inflação encerrar o ano de 2025 em 3,5%, por conta do alto nível em que a Selic (taxa básica de juros) deve seguir.