IC-Br

BC: índice de commodities sobe 1,25% em julho

Em 12 meses, o indicador subiu 18,64%, como apontou o BC

Commodities/ Foto: Freepik
Commodities/ Foto: Freepik

O preço das matérias-primas com influência sobre a inflação apresentou alta de 1,25% no mês de julho, após o avanço de 5,51% em junho, conforme apontou o IC-Br (Índice de Commodities Brasil) do BC (Banco Central), nesta quarta-feira (7).

Em 12 meses, o indicador avançou 18,64%, como apontou o BC. O IC-Br é calculado com base nos preços das commodities agrícolas, metálicas e energéticas convertidas para reais. Em dólar, a variação foi negativa em 1,53% em julho e positiva em 2,77% em 12 meses.

Entre os três subgrupos que compõem o IC-Br, o de commodities agropecuárias registrou crescimento de 1,61% em julho e de 16,51% em 12 meses.

O preço das commodities metálicas avançou 0,83% em julho e fechou 12 meses com crescimento de 28,27%.

As commodities energéticas, segundo o “Valor”, ficaram praticamente estáveis no mês, com leve crescimento de 0,06%. Em 12 meses, a alta foi de 17,57%.

Ata do Copom expõe BC no limite para iniciar ciclo de alta de juros

ata referente à última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), divulgada nesta terça-feira (6), veio mais dura do que o comunicado publicado anteriormente, na avaliação de especialistas ouvidos pelo BP Money.

Isso porque o texto da ata diz explicitamente que os membros do comitê estão prontos para elevar a Selic caso julguem necessário.

O comitê destacou piora na simetria no sentido de alta de inflação, com o mercado de trabalho muito aquecido, a aversão ao risco externo e a preocupação com o arcabouço fiscal.

“Estamos no limite de entrar em um ciclo de alta de juros no Brasil, segundo o que está escrito na ata. Me parece que este Copom não vai ter dúvidas em subir os juros se o cenário continuar esse”, disse o economista-chefe do banco Master Paulo Gala.

Paulo Gala destacou ainda que as transferências sociais têm contribuído fortemente para o crescimento além do esperado pontuado pelo Copom. “Benefício de prestação continuada é R$ 100 bilhões, Bolsa Família, R$ 160 bilhões, aposentadorias chegam em quase R$ 1 trilhão, tudo isso é injeção de renda que ativa a economia”.

Acesse a versão completa
Sair da versão mobile